Defendendo as cores do Brasil nas ondas de Teahupo'o, no Taiti, a surfista Tatiana Weston-Webb garantiu mais uma medalha de prata para o país nos Jogos de Paris nesta segunda-feira (5).
Nascida em Porto Alegre, mas criada longe de terras brasileiras — ela se mudou para a ilha havaiana de Kauai com a família quando tinha apenas duas semanas de vida —, Tati disse estar muito orgulhosa do Brasil após sua vitória e de Gabriel Medina, que ficou com o bronze no surfe masculino.
— Não deu ouro, mas deu prata. Isso é tudo para mim. Estou muito orgulhosa: o Brasil está no topo do mundo do surfe. Então muito obrigada por todo mundo que ficou torcendo o tempo inteiro. Tamo junto. Amo vocês — afirmou após a final (assista ao vídeo acima).
Tati decidiu defender o Brasil nas competições internacionais de surfe após a modalidade entrar no programa olímpico e esteve presente nos Jogos de Tóquio. Antes disso, ela competia internacionalmente pelo Havaí, que é considerado pátria à parte no Circuito Mundial de Surfe, mas não pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
Durante sua campanha até a prata ela eliminou a número 1 do ranking, Caitlin Simmers, ainda nas oitavas de final; passou pela espanhola Nadia Erostarbe nas quartas e bateu a costarriquenha Brisa Hennessy na semifinal. Na decisão, contudo, por um detalhe ficou atrás da americana Caroline Marks, dos Estados Unidos.
Com o resultado, Tatiana se tornou a primeira gaúcha a conquistar uma medalha de prata olímpica por uma performance individual.