O breakdance fará sua estreia em uma Olimpíada nesta sexta-feira (9) com o evento feminino da modalidade. O objetivo da escolha foi atrair um público mais jovem para acompanhar a principal competição esportiva do mundo.
Serão 16 B-boys e 16 B-girls (termo usado para designar os participantes da modalidade) que se enfrentarão em batalhas individuais. Na primeira fase, os dançarinos disputarão o "round robin", onde oito se classificam para as quartas de final.
Esse estilo de dança urbana começou a fazer parte da cultura hip hop na década de 1970, no bairro do Bronx, em Nova York, Estados Unidos. Esportivamente falando, o breaking — como também pode ser conhecido — combina dança urbana com capacidade atlética, caracterizando-se principalmente por momentos acrobáticos.
Dentro do movimento olímpico, o break é uma disciplina da World DanceSport Federation (WDSF), fundada em 1957. Contudo, os primeiros Jogos Mundiais de DanceSport da WDSF foram realizados quase 56 anos depois, em 2013, em Taiwan. Antes de entrar em Paris 2024, o breakdance foi experimentado na Olimpíada da Juventude de 2018, em Buenos Aires.
Esta edição dos Jogos não terá a presença de brasileiros. O B-Boy Leony Pinheiro e a B-Girl conhecida como Mini Japa disputaram vagas em Budapeste, na Hungria, no Olympic Qualifier Series, mas não conseguiram vaga.
Regras da competição de break em Paris 2024
- Em competições de break, dois atletas se enfrentam;
- Um breaker performa e então seu oponente responde;
- Cinco juízes avaliam em seis critérios: criatividade, personalidade, técnica, variedade, performance e musicalidade;
- Durante a competição, cada juiz cadastra as notas em um tablet para determinar as pontuações de cada quesito.