Um dos maiores nomes da história do esporte brasileiro mostrou o motivo de estar neste rol. Em uma prova de recuperação no C1-1000m, na canoagem velocidade, Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata, a sua quinta em Olimpíadas — um ouro, três pratas e um bronze.
Assim, o canoísta se igualou a Torben Grael e Robert Scheidt, ambos na vela, na segunda posição no ranking de maiores medalhistas da história do Brasil em Jogos Olímpicos.
— Sem minha família, não sei o que seria. Conseguimos, saímos campeões, mesmo com a prata. Em 2023, não treinei direito e 2024 começou tarde para mim. Passar não tem como não (a Rebeca). Não consegui conhecer o Pelé, mas ela está no mesmo nível dele. Vou em busca de conseguir o maior número de medalhas até para os mais jovens na canoagem correrem atrás de mim. Fico feliz de chegar a quinta medalha olímpica — disse o brasileiro à Rádio Gaúcha após a conquista.
O brasileiro deixou Ubaitaba, na Bahia, sua terra natal, e todo o Brasil nervosos. Isaquias garantiu sua medalha apenas nos últimos 250m de prova e mostrou a evolução dentro da prova. Ele fez 3min44s33, 1s17 atrás do medalhista de ouro, Martin Fuksa, da República Tcheca.
Ele abriu o primeiro quarto dos 1000m na quarta posição e fechou metade da prova na quinta colocação. A preocupação dos torcedores veio, mas o canoísta mostrou o que lhe faz um dos melhores do mundo.
Nos 750m, passou em quinto. No entanto, o último quarto botou o brasileiro no lugar que ele merece: o pódio. Isaquias ultrapassou três competidores, escalou as colocações e fechou a prova no segundo lugar, garantindo a prata.