O resultado foi o de menos para as skatistas brasileiras que competiram nesta quarta-feira (4) na categoria park. Mesmo eliminadas, as brasileiras Isadora Pacheco, Yndiara Asp e Dora Varella deixaram a pista do Ariake Urban Sports satisfeitas com a própria performance e com a perspectiva de crescimento da modalidade após os Jogos Olímpicos.
— Foram as voltas mais iradas da minha vida, uma sensação muito louca. A ansiedade bateu, mas gostei muito. Foi o melhor dia da minha vida — disse a paulista Dora Varella, 19 anos, que terminou em sétimo lugar na final.
Já a catarinense Yndiara Asp, 23 anos, que ficou em oitavo lugar, saiu otimista com a perspectiva de crescimento da modalidade a partir de agora.
— Estou muito feliz por ter vivido essa experiência, vou levar para o resto da minha vida. Os Jogos Olímpicos já levaram o skate para mais gente e, com certeza, teremos a partir de agora mais participantes. O skate vai crescer e nós só temos a ganhar com isso — completou.
Aos 16 anos, a catarinense Isadora Pacheco não conseguiu avançar para as finais. Porém, disse que chegou a Tóquio pensando acima de tudo em se divertir.
— Foi uma sensação que nunca tinha sentido e, apesar de eu estar nas Olimpíadas, eu não senti a pressão. Estou muito feliz de estar aqui representando o skate brasileiro. Desde o início, eu sabia que se eu não me divertisse não iria ter valido a pena. E eu me diverti — explicou.
Nesta quarta (4), a partir das 21h (pelo horário de Brasília) será a vez de os skatistas brasileiros Luiz Francisco, Pedro Quintas e Pedro Barros brigarem por medalha na categoria park masculino, onde o Brasil tem boas chances de chegar ao pódio. Mesmo fora dos Jogos, as meninas garantem que estarão na torcida.
— É o dia de ficar sem voz — declarou Yndiara.