Um dia antes de completar 61 anos, o técnico Renan Dal Zotto celebrou a vida após a árdua luta contra a covid-19. Em Tóquio, plenamente recuperado e com a seleção brasileira de vôlei na busca de mais um ouro olímpico, o treinador se disse motivado, empolgado e feliz para conduzir a seleção à quinta final seguida. Tricampeão olímpico, o Brasil chega como grande favorito.
— Estou muito feliz de ter conquistado a vitória pela vida, quando eu acordei e me dei conta de que estava de volta (após 30 dias), já comecei a fazer uma contagem regressiva para os Jogos. Continuo fazendo fisioterapia aqui em Tóquio, mas me sinto bem para estar à beira da quadra para desempenhar o meu papel — afirmou Renan, que buscará um ouro olímpico pessoal inédito na direção da equipe:
— Estou muito empolgado, motivado e feliz. O time vem crescendo nesses cinco anos, construindo uma coisa muito bacana. O Brasil é percebido como um dos favoritos ao título e sonhamos com uma medalha de ouro — não escondeu:
— A gente sabe que é possível, sim (fazer a quinta final seguida do vôlei brasileiro). O grupo que nós temos é muito bom. Temos chances reais de construir um ótimo resultado — acredita.
Em Tóquio, a seleção brasileira está no Grupo B ao lado de fortes oponentes: Argentina, Estados Unidos, França, COR (Comitê Olímpico Russo), além da Tunísia, rival da estreia no dia 24.
— Em 2016 também tivemos um chaveamento complicado. Quando você passa por elementos assim na fase de grupos, chega às finais mais cascudo — avaliou Lucarelli, campeão nos Jogos do Rio:
— Temos plena confiança na nossa equipe, tanto dentro quanto fora de quadra.
O sentimento de confiança parece presente em todos na seleção.
— O time vai chegar na melhor condição, no melhor momento. Fizemos um ciclo muito consistente, acho que todo mundo está chegando em um momento bom fisicamente e mentalmente — endossou Douglas:
— O grupo é consistente como um todo, todo mundo se encaixa para ajudar da melhor forma possível.