A judoca brasileira Rafaela Silva foi flagrada em um exame antidoping realizado em 9 de agosto, durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, com a substância fenoterol, utilizada no dia a dia para o tratamento de doenças respiratórias pelo seu efeito broncodilatador.
Em entrevista coletiva, a atleta afirmou que não sofre de asma e que a substância entrou no seu corpo por meio do contato com a filha de uma colega de treino. Segundo Rafaela, a bebê tem a doença e faz uso dessa medicação:
— Eu tenho o costume de brincar dando o nariz para a criança ficar chupando, como se fosse uma chupeta ou uma mamadeira. O que pode ter acontecido é que, conforme ela ia chupando o meu nariz, eu ia inalando a substância e mandando para o meu corpo.
Uma possível suspensão da brasileira, que pode chegar a dois anos e tirá-la da Olimpíada de Tóquio-2020, será analisada pela Federação Internacional de Judô. A entidade ainda não abriu um procedimento para analisar esse caso, e no momento a atleta não está impedida de treinar ou competir.