
O entorno do Engenhão, antes da mais importante partida do Grupo D do torneio olímpico de futebol, entre Argentina e Portugal, reflete o espírito das duas seleções. Há mais curiosidade pelo evento em si do que pelo jogo propriamente.
Além da segurança sempre reforçada, com quarteirões isolados e acesso só a pé para torcedores, o cenário do Engenhão é de clima festivo. O público deve ser bom e os argentinos prometem fazer muito barulho, como sempre, mas não há estrelas em nenhum dos lados. Os cariocas estão mais pela festa do que pelo jogo em si.
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A Argentina vive crise institucional na AFA, que é comandada por uma comissão interventora, com aval da Fifa, após o presidente do país, Mauricio Macri, denunciar corrupção atráves de seus órgãos de investigação. Por pouco a Argentina nem veio ao Rio. Tata Martino pediu demissão e o técnico Olarticoechea foi chamado às pressas. Fez meia dúzia de treinos. Não tem estrelas.
Portugal também está sem craques, com um time jovem. Os clubes não cederam jogadores, e a maioria era campeão da Europa sub-21. Não há um Cristiano Ronaldo para torcer, como no Brasil de Neymar. Mas há a festa do futebol, e este é o espírito do Engenhão.