Além de doar R$ 100 mil ao Instituto Galo, que está arrecadando fundos para auxílio às famílias afetadas pelas enchentes no RS, o atacante Hulk defendeu a paralisação do Brasileirão enquanto os gaúchos se recuperam das enchentes.
— Eu amo jogar futebol, mas o que é mais importante são as vidas. Nossos amigos do RS estão precisando muito disso. Se for para o bem de todos paralisar, eu apoio — disse Hulk após o treinamento do Atlético-MG.
Neste sábado (11), o Atlético-MG enfrentaria o Grêmio, em Belo Horizonte, porém o jogo foi adiado. Para arrecadar fundos para as vítimas no RS, o clube mineiro realizou um treinamento aberto as torcedores. As demais partidas de equipes gaúchas em competições nacionais também foram postergadas, porém o Brasileirão permanece com os jogos das outras equipes.
A CBF enviou, neste sábado, um documento para os presidentes das federações estaduais e de clubes das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. No texto, a entidade pede uma "posição expressa e em caráter de urgência", sobre a possibilidade de paralisação das competições recomendada pelo Ministério do Esporte. O documento é assinado por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Na última sexta-feira, a Federação Gaúcha de Futebol encaminhou um pedido à CBF para paralisar todas as competições com a presença de clubes gaúchos até o dia 27 de maio. O movimento é capitaneado por Grêmio, Inter e Juventude, times da Série A.