A Copa do Brasil historicamente prega peças a clubes tradicionais do país. Em praticamente todas as edições ocorrem resultados surpreendentes. Até mesmo os maiores campeões do torneio, como Cruzeiro (hexa) e Grêmio (penta), já foram eliminados para times inferiores, promovendo os famigerados fiascos.
A lista que conta com vexames de gigantes do futebol brasileiro na competição é extensa. Inter, Palmeiras, Atlético Mineiro, Vasco, Flamengo e Fluminense figuram entre os principais. A edição de 2024 é a 36ª da competição. Ao todo, 17 times conquistaram o título.
GZH relembra algumas históricas vezes em que clubes de menor proporção causaram a queda de times tradicionais do futebol brasileiro nesta competição.
Grêmio
- Criciúma (1991): o time catarinense, comandado por Felipão, foi campeão em cima do Tricolor em 1991, em uma campanha surpreendente. Esse é, até o momento, o maior título da história do Criciúma.
- 15 de Novembro (2006): o Grêmio foi eliminado em 2006 na segunda fase do torneio pelo surpreendente 15 de Novembro, de Campo Bom. O Tricolor, comandado por Mano Menezes, foi superado nos pênaltis por um clube que não estava em nenhuma divisão do Campeonato Brasileiro.
- Atlético-GO (2008): o algoz do Grêmio em 2008 foi o Atlético-GO, do goleiro Márcio, logo na primeira fase. À época, o clube que disputava a Série B eliminou o tricolor num jogo eletrizante que terminou 4 a 3.
- Mirassol (2022): no interior de São Paulo, na primeira fase da Copa do Brasil em 2022, o Tricolor foi superado por 3 a 2 pelo Mirassol. O time de Roger Machado estava escalado com nomes conhecidos pela torcida como Diego Souza, Brenno, Geromel, Bruno Alves e Thiago Santos.
Inter
- Criciúma (1990): um ano antes de conquistar a Copa do Brasil, o Criciúma eliminou o Inter no estádio Heriberto Hülse. O volante Bonamigo e o atacante Edu Lima eram alguns dos destaques do time colorado.
- Londrina (1993): na temporada seguinte ao seu título de Copa do Brasil, na segunda fase da competição de 1993, o Colorado acabou derrotado no Beira-Rio para o Londrina após um empate no primeiro jogo fora de casa. O time do Inter era treinado por Ênio Andrade e contava com jogadores como Gato Fernández, Silas e Caíco.
- Ceará (1994): o algoz colorado em 1994 foi o Ceará nas quartas de finais. O Inter chegou a vencer o segundo jogo por 2 a 1, mas havia perdido por 1 a 0 na partida de ida e, à época, a competição contava com os gols qualificados.
- Fortaleza (2001): no ano de 2001, o Inter sucumbiu para o Fortaleza. O clube cearense disputava a Série B e desbancou a equipe colorada na segunda fase do torneio somando uma vitória e um empate.
- Remo (2003): depois de perder a partida de ida, no Pará, por 1 a 0, para o Remo, Muricy Ramalho mudou o esquema para o jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil de 2003. O meia Cleiton Xavier, por exemplo, acabou jogando como lateral-direito. A equipe colorada venceu por 2 a 1, mas não foi suficiente para avançar às oitavas.
- Paulista (2005): para deixar seu nome gravado na história da competição em 2005, o clube de Jundiaí passou por adversários de maior proporção. A primeira grande vítima daquela campanha histórica foi o Inter, de Muricy Ramalho.
- Ceará (2014): vinte anos depois, o Ceará voltou a eliminar o Inter na Copa do Brasil. E com duas vitórias no mata-mata. Após vencer o jogo de ida no Beira-Rio por 2 a 1, o clube cearense foi superior também no Castelão, vencendo por 3 a 1. O time comandado por Abel Braga tinha nomes conhecidos como o goleiro Dida, o volante Aránguiz, o meia Alan Patrick e os atacantes Rafael Moura e Wellington Paulista.
- América-MG (2020): depois de fazer um gol no último lance do jogo, todo o sacrifício do Inter foi por água abaixo nos pênaltis. O 1 a 0 obtido aos 50 minutos do segundo tempo com Yuri Alberto, que seria heroísmo, se transformou em decepção com a derrota nos pênaltis por 6 a 5 e a eliminação para o América-MG nas quartas de final da Copa do Brasil.
- Vitória (2021): após abrir 1 a 0 no jogo de ida, o time colorado ficou com um a menos no início do segundo tempo, tomou 3 a 1 na partida de volta, em casa, e foi eliminado da Copa do Brasil na terceira fase.
- Globo (2022): na primeira fase da Copa do Brasil de 2022, o Inter foi eliminado para o Globo-RN. A equipe colorada foi derrotada por 2 a 0 no interior potiguar. O time comandado por Alexander Medina foi a campo com nomes conhecidos como Mauricio, Edenílson, Bruno Méndez, Bustos e Jhonny. À época, a folha salarial do Globo, que disputava a Série D, era de apenas R$ 80 mil.
- América-MG (2023): nas oitavas de final, o Inter fez um primeiro tempo perfeito, fez três gols (com Nico Hernández, Igor Gomes e Pedro Henrique), tirou a desvantagem que trazia de Belo Horizonte. No segundo, perdeu duas chances e desabou fisicamente. O América-MG descontou e levou para as penalidades em razão do 3 a 1. Desta vez, as cobranças eliminaram os colorados de uma forma inusitada: a cobrança de De Pena entrou, mas a bola desviou no outro pé, o que é considerado dois toques.
Juventude
- Caldense (2003): em sua sétima participação na competição, o Juventude foi eliminado logo na primeira fase pelo Caldense. O time mineiro foi superior ao Ju no primeiro jogo e venceu por 2 a 1. Na segunda partida, o clube da serra gaúcha devolveu o placar, mas acabou derrotado nos pênaltis.
- Paulista (2005): além do Inter, outro gaúcho que o Paulista eliminou em sua campanha do título foi o Juventude. À época na Série A, os jaconeros não contavam com a eliminação para um time da divisão inferior logo na primeira fase. Na soma dos placares, ficou 2 a 1 para o Paulista.
- Brasiliense (2007): em mais um ano na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, o Juventude foi novamente superado por um time da segunda divisão em 2007, o Brasiliense. O clube do Distrito Federal ainda chegaria até a semifinal daquela edição.
- Murici-AL (2017): o Murici, de Alagoas, eliminou o Juventude da Copa do Brasil de 2017. O clube gaúcho estava, à época, na Série B, duas divisões acima do time alagoano. Mesmo assim, o Juventude foi derrotado por 3 a 1, em jogo único, na primeira fase.
- São Luiz (2023): apesar de ter conquistado o acesso à Série A em 2023, o Juventude não teve um bom início de ano. Em fevereiro, na primeira fase da Copa do Brasil, o Alviverde foi eliminado para o São Luiz, que não disputava nenhuma divisão do campeonato nacional, por 1 a 0, em jogo único.
Atlético-MG
- Criciúma (1991 e 1992): o Galo foi eliminado por duas vezes consecutivas pelo Criciúma. Em ambas as edições, o Tigre eliminou o Atlético na segunda fase do torneio. Alfinete, Tobias e Paulo Roberto eram alguns dos nomes conhecidos no futebol brasileiro que atuavam pelo clube mineiro.
- Bahia (1999): na segunda fase da Copa do Brasil de 1999, o Bahia foi o algoz do Atlético. Em dois jogos, o clube baiano venceu um e empatou outro.
- Brasiliense (2002): o Galo de 2002, comandado por Levir Culpi, contava com jogadores como os meio-campistas Gilberto Silva e Mancini e o atacante Guilherme e chegou até a semifinal da Copa do Brasil de 2001. No entanto, acabou caindo diante de um embalado Brasiliense que, no agregado, venceu por 5 a 1.
- Sport (2003): após passar pelo Náutico nas oitavas de final da edição de 2003, o Galo não conseguiu superar outro clube pernambucano na fase seguinte. O Sport, à época na segunda divisão do Brasileirão, aplicou 4 a 0 logo no jogo de ida das quartas de final. Na partida da volta o Atlético até venceu por 3 a 1, mas acabou eliminado pela soma dos placares.
- Santo André (2004): o algoz do Galo em 2004 foi o surpreendente Santo André. Na segunda fase, a equipe paulista venceu por 3 a 0 no jogo da ida. Na volta, o Atlético venceu por apenas 2 a 0, não sendo suficiente para reverter o placar no agregado.
- Ceará (2005): nas quartas de final da edição de 2005 o Ceará, que estava na Série B, eliminou o Atlético Mineiro. O time cearense levou a melhor no placar agregado por 3 a 1. Neste mesmo ano, o Galo acabou rebaixado no Campeonato Brasileiro.
- Prudente (2011): Leonardo Silva e Réver, a dupla de zaga que, posteriormente, entrou para a história do Atlético ao conquistar os títulos da Libertadores em 2013 e da própria Copa do Brasil em 2014, não foi capaz de parar o Grêmio Prudente em 2011. O clube paulista venceu o primeiro jogo por 2 a 1 e segurou o empate na partida da volta.
- Afogados (2020): uma eliminação que gerou inúmeras piadas e memes na internet foi a do Atlético para o Afogados. A equipe, da cidade de Afogados da Ingazeira, empatou por 2 a 2 no tempo normal e, nas penalidades, levou a melhor após 18 cobranças.
Athletico-PR
- Sport (2003): dois anos após conquistar o Campeonato Brasileiro, o Athletico Paranaense foi surpreendido pelo Sport, que estava na Série B, logo na segunda fase. O time pernambucano chegou às semifinais da Copa do Brasil naquele ano. Na soma dos placares, o Sport levou a melhor por 4 a 2.
- Volta Redonda (2006): o time carioca liderado por Túlio Maravilha chegou às quartas de final da edição de 2006. Na segunda fase, o Volta Redonda eliminou o Athletico, vencendo o jogo de ida por 2 a 1 e segurando o resultado na partida da volta.
- Corinthians-AL (2008): o Atlhetico-PR estreou diante do time de Alagoas na Copa do Brasil de 2008 e, após dois empates em 1 a 1, foi eliminado pelo adversário, nos pênaltis, em casa. Comandado por Ney Franco, o Furacão contava com jogadores como o zagueiro Rhodolfo, o lateral Nei e o atacante Willian Bigode.
- América-RN (2014): nas oitavas de final da edição de 2014, após ser derrotado no jogo de ida pelo América-RN por 3 a 0, o Athletico chegou a vencer o jogo da volta por 2 a 0, mas foi eliminado pela soma dos placares. Weverton, Nathan Pescador e Delatorre eram alguns dos jogadores presentes naquele elenco do Furacão.
- Tupi (2015): sob o comando de Milton Mendes, o Athletico foi eliminado na segunda fase para o Tupi, de Minas Gerais. Mesmo com jogadores badalados como Wewerton, Jadson, Nikão e Marcos Guilherme, o time paranaense não conseguiu reverter a derrota por 1 a 0 no primeiro jogo. A soma dos placares ficou 2 a 2 e, pelo gol fora, o Tupi avançou para a fase seguinte.
Botafogo
- Remo (2001): o Botafogo foi eliminado da Copa do Brasil de 2001 pelo Remo, que estava na Série B. O clube paraense levou a melhor nos dois jogos. Em ambos, venceu por 2 a 1 a equipe carioca comandada por Sebastião Lazaroni.
- Gama (2004): também na segunda fase do torneio, mas, dessa vez, em 2004, o Botafogo foi eliminado pelo Gama em pleno Maracanã pelo placar de 3 a 2. O duelo era válido pela segunda fase da Copa do Brasil. O primeiro jogo, no Distrito Federal, havia terminado empatado em 4 a 4.
- Paulista (2005): a surpreendente campanha do Paulista na Copa do Brasil de 2005 deixou pelo caminho o Botafogo, logo na segunda fase do torneio. O duelo, no agregado, acabou em 3 a 3. O time do estado de São Paulo avançou por conta da regra do gol qualificado.
- Ipatinga (2006): novamente na segunda fase, depois de ter perdido no jogo de ida por 3 a 0, o Botafogo voltou a ser derrotado no Maracanã para o Ipatinga, desta vez por 3 a 1, e saiu da competição. O clube mineiro chegou na semifinal.
- Americano (2009): mesmo jogando no Nilton Santos, que recebeu um bom público, o Botafogo foi eliminado. Depois de vencer por 2 a 1 no tempo normal, perdeu por 5 a 4 nos pênaltis. O autor do gol da vitória, Maicosuel desperdiçou a cobrança que tirou o time da competição logo na segunda fase. No jogo de ida, o Alvinegro já havia perdido por 2 a 1.
- Santa Cruz (2010): com gol do adversário nos acréscimos do segundo tempo, o Botafogo perdeu para o Santa Cruz por 3 a 2, em casa, e foi eliminado da Copa do Brasil. O Alvinegro havia vencido a primeira partida, válida pela segunda fase, por 1 a 0.
- Aparecidense (2018): em partida única, o Botafogo, que tinha a vantagem do empate, perdeu por 2 a 1 para a Aparecidense e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil de 2018. Rodrigo Pimpão chegou a abrir o placar, mas o time não suportou a pressão do adversário, que virou no segundo tempo.
- ABC (2021): em 2021, novamente na segunda fase, o Botafogo deu adeus ao torneio após perder nos pênaltis para o ABC. Em partida única, os times empataram em 1 a 1 — o gol da equipe carioca, inclusive, saiu nos últimos minutos do segundo tempo.
Corinthians
- América-MG (2020): nas oitavas de final da Copa do Brasil 2020, o América-MG foi o algoz do Corinthians. O clube mineiro venceu por 1 a 0 o jogo da ida e empatou em 1 a 1 na volta. Cássio, Fagner, Cazares, Luan e Ramiro não conseguiram garantir a classificação do Timão.
Cruzeiro
- Santa Cruz (1997): um ano após ser campeão da Copa do Brasil, o Cruzeiro foi surpreendido pelo Santa Cruz logo na primeira fase do torneio de 1997. Na primeira partida, em Recife, 1 a 1. Já no Mineirão, o Santa fez 1 a 0.
- Paulista (2005): no ano em que foi campeão do torneio, o Paulista deixou rastros de zebras na competição. O Cruzeiro foi mais uma vítima. No agregado, ficou 5 a 4.
- Brasiliense (2007): em 2007, comandado por Paulo Autuori, o Cruzeiro foi surpreendido pelo Brasiliense nas oitavas de final. O primeiro jogo terminou com vitória por 1 a 0 do clube do Distrito Federal. O segundo, empatado em 1 a 1.
- CRB (2020): no primeiro ano do Cruzeiro na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro foi eliminado pelo CRB na terceira fase. Após um empate no jogo de ida, a Raposa foi derrota na partida da volta, em casa, por 2 a 0.
- Juazeirense (2021): afundado na Série B pelo segundo ano consecutivo, o Cruzeiro viveu mais um vexame em sua história ao cair para o Juazeirense, no interior da Bahia, no ano passado. A equipe mineira havia vencido o duelo de ida por 1 a 0, em Belo Horizonte, mas acabou perdendo pelo mesmo placar e, nos pênaltis, sofreu o revés.
- Sousa-PB (2024): o Cruzeiro precisava apenas de um empate contra o Sousa, da Paraíba, para avançar à segunda fase da competição em 2024, mas acabou derrotado por 2 a 0. O clube paraibano, na Série D, conseguiu o feito de eliminar o maior campeão da Copa do Brasil.
Flamengo
- Santo André (2004): nas quartas de final, o Santo André já havia surpreendido o Palmeiras, que recém havia retornado da Série B. Mas, a maior façanha daquela equipe seria conquistado no Maracanã diante do Flamengo, de Abel Braga. Após empatar por 2 a 2 no interior paulista, o time comandado por Péricles Chamusca bateu o Rubro-Negro por 2 a 0, no Rio de Janeiro.
- Ceará (2005): o Flamengo caiu nas oitavas de final do torneio de 2005 para o Ceará, que estava na Série B. Comandada por Cuca, a equipe rubro-negra, que tinha jogadores como Júnior Baiano, André Santos e Obina, foi derrotada em Maracanã, no jogo da ida, por 2 a 0. Na volta, empate em 1 a 1.
- Fortaleza (2016): o Flamengo, anos antes de receber nomes badalados, como Diego Ribas, Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro, sofreu diante de um Fortaleza que lutava para sair da Série C. O clube carioca levou duas derrotas por 2 a 1 para o Leão do Pici na segunda fase do torneio.
Fluminense
- Linhares (1994): em 1994, o desconhecido Linhares, do Espírito Santo, eliminou o Fluminense logo na primeira fase. A equipe carioca era treinada pelo ex-lateral Carlos Alberto Torres, e tinha jogadores do quilate de Branco e Ézio. Ainda assim, ficou no empate por 2 a 2 nas Laranjeiras e, no duelo de volta, garantiu a classificação com um novo empate, por 1 a 1.
- Brasiliense (2002): antes de perder o título para o Corinthians, de Carlos Alberto Parreira, o Brasiliense fez do Fluminense sua primeira vítima nas quartas de final. Os cariocas, que tinham Oswaldo de Oliveira como treinador e jogadores como Magno Alves e Roger Flores, perderam os dois confrontos por 1 a 0.
- Sport (2003): após eliminar o Athletico-PR nas oitavas, a vítima seguinte do Sport foi o Fluminense. Treinado por Renato Portaluppi, o time carioca foi derrotado nos dois jogos do duelo pelas quartas de final: o primeiro por 1 a 0 e o segundo por 2 a 1.
- Paulista (2005): depois de eliminar clubes tradicionais como Botafogo, Inter e Cruzeiro, o Paulista venceu o Fluminense na final da competição. O tricolor carioca foi derrotado por 2 a 0 no jogo de ida. Na volta, um empate sem gols.
- América-RN (2014): o Fluminense, de Diego Cavalieri, Fred, Rafael Sóbis e Cícero, foi surpreendido em 2014 pelo América-RN na terceira fase do torneio. Após vencer por 3 a 0 no jogo de ida, fora de casa, o tricolor carioca parecia ter encaminhado a classificação. No entanto, na segunda partida, o Flu tomou uma goleada por 5 a 2. Pelo gol qualificado, o América avançou no torneio.
- Avaí (2018): na terceira fase do torneio, após ser derrotado no Rio por 2 a 1, o Fluminense entrou em campo contra o Avaí precisando de uma vitória simples para levar o jogo para as penalidades. No entanto, a equipe acabou derrotada por 1 a 0 e, por consequência, eliminada do torneio.
Palmeiras
- Ceará (1994): o bom time do Palmeiras de 1994, comandado por Vanderlei Luxemburgo, contava com estrelas do futebol como Gato Fernández, Roberto Carlos, César Sampaio, Amaral e Evair. Mesmo assim, acabou caindo para o Ceará, que disputava a segunda divisão, nas oitavas de final da Copa do Brasil.
- ASA (2002): o Palmeiras foi eliminado para o ASA, de Arapiraca-AL, em 2002. O time paulista, então comandado por Vanderlei Luxemburgo, ainda tinha muitos remanescentes da conquista da Libertadores, como o goleiro Marcos, o lateral Arce e o volante Galeano. Porém, depois de perder por 1 a 0 fora de casa, no jogo de ida, venceu por 2 a 1 em São Paulo e, pelo gol qualificado, ficou pelo caminho.
- Vitória (2003): o Palmeiras foi goleado em casa pelo Vitória por 7 a 2, nas oitavas da competição de 2003 - com direito a falha de Marcos no último gol. No jogo da volta o Verdão aplicou 3 a 1 e acabou eliminado do torneio.
- Santo André (2004): após passar por Atlético-MG e Guarani, o Santo André fez mais uma vítima nas quartas de final: o Palmeiras. Foram incríveis 14 gols marcados em dois jogos do confronto. O primeiro, na casa do Santo André, terminou empatado em 3 a 3. O segundo ficou 4 a 4. Pelo gol fora, o time do interior paulista acabou classificado.
- Ipatinga (2007): em 2007, novamente em casa, o Palmeiras foi eliminado da competição pelo Ipatinga. O Alviverde devolveu o placar de 2 a 0 do jogo de ida, mas perdeu nas penalidades por 4 a 3.
- CRB (2021): mesmo com um elenco encorpado, com nomes como Wewerton, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Gustavo Scarpa entre outros, e sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras foi eliminado por um time da segunda divisão, o CRB. O time alagoano levou a melhor nos pênaltis, após o 1 a 1 no agregado na terceira fase.
Santos
- Ipatinga (2006): o Santos deu adeus à Copa do Brasil em 2005 após ser eliminado pelo Ipatinga nas quartas de finais. Após dois empates em 1 a 1, o confronto foi para as penalidades e o clube mineiro levou a melhor por 5 a 3.
- CSA (2009): na segunda fase do torneio de 2009, o Santos foi superado pelo CSA, de Alagoas. O curioso é que, à época, o Peixe brigava por mais um título do Paulistão, enquanto o CSA brigava contra o rebaixamento do Campeonato Alagoano. Ganso e Neymar eram os grandes destaques da equipe santista, que, no agregado, acabou derrotada por 1 a 0.
São Paulo
- Criciúma (1990): em 1990, o São Paulo não estava bem e já tinha sofrido o discutível rebaixamento no Campeonato Paulista. A situação piorou ao ser eliminado pelo Criciúma, que disputava a Série B, nas quartas de final da competição. O elenco do tricolor paulista contava com jogadores que depois se consagraram pelo clube, como Zetti, Ronaldão, Cafu e Raí.
- Bragantino (2014): o Bragantino, muito antes do investimento da franquia Red Bull, chegou às oitavas da Copa do Brasil pela primeira fez em 2014. Isso porque, na tervceira fase, o clube de Bragança, que estava na Série B, eliminou o São Paulo treinado por Muricy Ramalho. O tricolor paulista venceu no jogo de ida por 2 a 1. Porém, na partida da volta, foi derrotado em pleno Morumbi por 3 a 1.
- Juventude (2016): nas oitavas de final em 2016, o São Paulo foi surpreendido para o Juventude, que lutava para sair da Série C. O time gaúcho venceu o o primeiro jogo por 2 a 1, no Morumbi. Na volta, o São Paulo até ganhou por 1 a 0, mas, pelo critério do gol fora, acabou eliminado.
Vasco
- Remo (1991): o Remo foi o algoz do Vasco em 1991. O primeiro jogo, em Belém, no Pará, terminou em 0 a 0. Já em São Januário, o Cruz-Maltino saiu na frente com Tiba, mas sofreu o empate, que acarretou na eliminação vascaína pelo gol qualificado.
- CSA (1992): um ano após a zebra contra o Remo, mais um vexame. Em 1992, o CSA, de Alagoas, eliminou o Vasco nas oitavas de final. No agregado, o time alagoano levou a melhor por 4 a 3. Carlos Germano, Bismarck, Valdir Bigode e Edmundo eram alguns dos nomes presentes naquele Vasco.
- 15 de Novembro (2004): antes de chegar ao Grêmio, o técnico Mano Menezes ganhou os holofotes de todo o país com o 15 de Novembro, em 2004. Na segunda fase da Copa do Brasil daquele ano, o treinador eliminou o Vasco, de Geninho, em pleno São Januário. Depois de empatar por 1 a 1, em Campo Bom, o time gaúcho venceu por 3 a 0, no Rio de Janeiro, com dois gols de Dauri.
- Baraúnas (2005): mesmo com o baixinho Romário comandando seu ataque, o Vasco não conseguiu passar pelo Baraúnas, do Rio Grande do Norte. Diante dos cariocas, nas oitavas de final, o time potiguar aplicou impiedosos 3 a 0, em São Januário.
- Gama (2007): em 2007, o Gama venceu o Vasco em pleno Maracanã, por 2 a 1, e se classificou com gol aos 47 minutos do segundo tempo, frustrando os torcedores que lotaram o estádio na expectativa de ver o milésimo gol de Romário. O primeiro jogo, no Distrito Federal, terminou em 2 a 2.
- ABC (2014): o algoz do Vasco em 2014 foi o ABC, que avançou para as quartas de final após vencer o segundo jogo, em Natal, por 2 a 1. No primeiro confronto, empate em São Januário, por 1 a 1.
- Juazeirense (2022): pelo segundo ano consecutivo na segunda divisão, o Vasco acabou decepcionando seu torcedor logo no início da temporada, ao ser eliminado pelo Juazeirense, da Bahia, na segunda fase. Em jogo único, o duelo acabou empatado em 1 a 1 e o time baiano levou a melhor nas penalidades.
Colaborou: Leonardo Bender