O segundo dia do julgamento de Daniel Alves, na Espanha, contou com o depoimento de mais testemunhas. Entre os ouvidos nesta terça-feira (6) estiveram os policiais que participaram do atendimento à mulher de 23 anos que denuncia o crime de violência sexual.
Joana Sanz, esposa do brasileiro, além de amigos do jogador, também foram questionados. Proprietários da boate Sutton, em Barcelona, onde o estupro teria acontecido, deram suas versões.
Um dos agentes que prestou socorro relatou o estado em que a encontrou a vítima:
— Estava em choque. Quando ela se lembrou um pouco dos acontecimentos, começou a chorar e desmaiou. Inicialmente, não quis denunciar porque estava com medo. Ela se sentiu culpada pelo que havia acontecido. Tivemos que acalmá-la e fazê-la entender que ela era a vítima e não a culpada — destacou.
Outro agente relembrou a conversa que teve com a autora da denúncia:
— Disse que a pessoa (que cometeu o crime) não a tinha deixado sair do lugar onde tinha ido e que havia tocado suas partes íntimas por dentro. Disse que não queria dinheiro, queria justiça. A assessoramos para que denunciasse os fatos ou não — contou.
O último depoimento coletado foi o de Joana Sanz, que corroborou com a nova versão dada pela defesa do atleta, de que ele estava embriagado na noite em questão.
— Ele foi comer com seus amigos no restaurante. Passou o dia aí e voltou era quase 4 da manhã. Voltou muito bêbado, uma pessoa com muito álcool. Bateu no armário e caiu na cama — pontuou.
No começo de 2023, Joana anunciou o término de relacionamento com Daniel Alves. Em outubro daquele ano, no entanto, ela voltou atrás e decidiu manter o casamento.