A perda de Zagallo é de imensa tristeza para o mundo do futebol. O ex-jogador e treinador da Seleção Brasileira tem números recheados de conquistas e momentos marcantes em diferentes gerações do time pentacampeão, dentro e fora de campo.
Zagallo vestiu as camisas de Botafogo, Flamengo e América-RJ como atleta. Pelo Brasil, soma 37 jogos entre 1958 e 1964. Foram 30 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas. Venceu duas Copas do Mundo, as primeiras da nação.
Sua história na comissão técnica da Seleção Brasileira começou em 1967 e só encerrou em 2002, entre algumas idas e vindas. Em 1970, foi o treinador da equipe e conquistou o Tri. Naquele momento, tinha participado de todos os títulos de Mundiais do Brasil.
De março de 1970 a junho de 1973, Zagallo teve uma série de 35 jogos invictos à frente da amarelinha.
Em 1994, o Velho Lobo foi o coordenador técnico da Seleção que consagrou-se tetracampeã. Ele ficou no cargo desde 1991, ao lado do treinador Carlos Alberto Parreira, formando uma parceria histórica. Mais tarde, Zagallo assumiu o cargo de comandante da casamata, levando o Brasil à conquista da Copa América de 1997 e ao vice da Copa do Mundo de 1998, na França.
Em 2002, não trabalhou em nenhum cargo, mas foi homenageado pelo título do penta, na Alemanha, o único que não teve participação direta. Devido o seu tamanho, ganhou reconhecimento.
Zagallo retornou para a coordenação técnica em 2003, ao lado de Parreira, e ficou até 2006, após cair nas quartas da Copa.
Carreira em clubes e outras seleções
Não só de Seleção Brasileira viveu Zagallo. O ícone do futebol mundial vestiu as camisas de Botafogo e Flamengo como jogador e treinador. Também comandou Vasco, Fluminense, Bangu e Portuguesa.
No futebol saudita, se aventurou no Al-Hilal, em 1979. Posteriormente, acabou assumindo a seleção da Arábia Saudita. Além disso, esteve à frente da equipe do Kuwait e dos Emirados Árabes Unidos. Neste último, conseguiu levar o país para sua primeira e única Copa, em 1990.
