A distância de Jidá a Porto Alegre é de 11,2 mil km, mas, nesta sexta (22), às 15h, as duas cidades estarão interligadas quando o Fluminense enfrentar o Manchester City na grande decisão do Mundial de Clubes.
Pouco mais de 30 torcedores do Tricolor carioca se reunirão no bar Brechó do Futebol, na rua Fernando Machado, 1188, no centro da capital gaúcha, para acompanhar a partida entre o atual campeão da Libertadores e o vencedor da última Champions League.
O local já se tornou habitual para quem torce para o Flu e mora em Porto Alegre. É de lá que eles assistiram aos jogos da campanha do título na competição sul-americana. Virou "point" tricolor e tornou-se praticamente uma superstição.
Uma das torcedoras que estará no local para assistir o seu time do coração é Bárbara De Franceschi, nascida no Rio de Janeiro, mas que mora em Porto Alegre há dois anos e no Rio Grande do Sul há oito. Optometrista, desembarcou em solo gaúcho para estudar e trabalhar.
— É uma expectativa enorme, sabemos da dificuldade que é enfrentar um time como o City. Estou muito feliz com o momento que estamos vivendo e orgulhosa do nosso time. Eles estão preparados e estou confiante — afirmou a "cariúcha".
Na final da Libertadores, Bárbara conseguiu viajar ao Rio para assistir a vitória contra o Boca Juniors no Maracanã. Agora, com o pouco tempo de planejamento entre a decisão da competição sul-americana e o Mundial, não conseguiu viajar até o Oriente Médio.
Na semifinal, o time de Fernando Diniz venceu o Al Ahly por 2 a 0 e garantiu a vaga na final. Em Jidá, na Arábia Saudita. O meia Jhon Arias, de pênalti, e o atacante John Kennedy, já no fim de jogo, marcaram os gols da equipe carioca.
