O sérvio Novak Djokovic e a belarussa Aryna Sabalenka foram eleitos os melhores tenistas de 2023 pela Federação Internacional de Tênis (ITF), responsável em organizar, entre outros, os Grand Slams e a Copa Davis. Nas duplas os ganhadores foram Rajeev Ram (EUA)/Joe Salisbury (GBR) e Storm Hunter (AUS)/Elise Mertens (BEL).
Aos 36 anos, Djokovic faturou três dos quatro Grand Slams do ano, o Aberto da Austrália, Roland Garros e o US Open e foi vice-campeão em Wimbledon. Djoko ganhou ainda mais quatro títulos no ano: Adelaide, Masters 1000 de Cincinnati, Masters 1000 de Paris e as Finais da ATP, o que o colocou como número 1 do mundo, sendo hoje o mais velho tenista a terminar o ano no topo do ranking. Esta foi a oitava vez que ele foi escolhido pela ITF.
— É a coroação da temporada. Eu acredito que seja um sonho de todo tenista, ganhar Grand Slams e terminar o ano como número 1 — afirmou o atleta.
Dono de 24 Grand Slams, o conjunto dos quatro principais torneios do mundo, ele abriu dois de vantagem para o espanhol Rafael Nadal. No ano, Djokovic terminou com 56 vitórias e 7 derrotas e uma premiação nos torneios de US$ 15.936.097 (R$ 78,7 milhões).
Sabalenka, de 25 anos, não foi tão dominante quanto o sérvio, mas teve um ano também a ser destacado. A tenista da Bielorrússia terminou a temporada como número 2, atrás apenas da polonesa Iga Swiatek, mas teve conquistas inéditas. Ganhou pela primeira vez um Grand Slam (Austrália) e chegou ao topo do ranking mundial (em setembro).
Além do título nas quadras australianas, ela chegou à semifinal em Roland Garros e Wimbledon e foi finalista do US Open. Em 2023, a bielorussa acabou com 55 vitórias e 14 derrotas. Em premiação dentro da quadra acabou com US$ 8.202.653.
—Sou muito grata a minha família, meu time e meus fãs pelo apoio desde janeiro— afirmou a tenista.
As melhores duplas
O norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury terminaram a temporada na terceira colocação do ranking mundial, mas tiveram como principal destaque o tri do US Open.
Já a australiana Storm Hunter e a belga Elise Mertens acabaram o ano em segundo lugar e tiveram como melhor resultado em Grand Slam o vice em Wimbledon.