O fisiculturismo é um esporte que vem crescendo nos últimos anos no mundo. No Brasil, isso é ainda mais marcante, visto que é segundo país que mais movimenta o mercado de bodybuilding no mundo.
Com a proximidade do principal campeonato do mundo: o Mr. Olympia, e a realização da edição brasileira no último final de semana, ficou provado que os brasileiros estão cada vez mais interessados no fisiculturismo.
De acordo com números da organização do Mr. Olympia Brasil, o país perde apenas para os Estados Unidos na questão mercadológica. São mais de 30 mil academias espalhadas em todo o território nacional.
Esse crescimento faz com que cada vez mais surjam pessoas que vivem desse esporte. Atualmente, o principal brasileiro no fisiculturismo é Ramon Dino, segundo colocado no último Mr. Olympia e candidato a vencer em 2023.
Valores iguais aos recebidos por jogadores de futebol
Com o profissionalismo do fisiculturismo, os atletas de ponta estão tendo rendimentos equivalentes aos de jogadores de futebol, por exemplo. Além disso, o interesse do público pela vida dos profissionais têm aumentado também a maneira de monetizar patrocinadores.
— Tem atletas que ganham R$ 200 mil, R$ 300 mil, R$ 400 mil, R$ 500 mil por mês, tudo a partir do fisiculturismo. Claro, são pouquíssimos? São, mas também são em outros esportes — revelou Renato Cariani, um dos maiores influenciadores e atletas de fisiculturismo do Brasil, em entrevista ao ge.globo.
O influenciador chegou a contar que na sua época o vencedor de um campeonato ganhava um saco de hipercalórico e esperava ansioso por uma foto sua em revista de musculação. Para ele, o crescimento das redes sociais é fator determinante para sucesso do fisiculturismo. Segundo ele, a internet tem aproximado os mais diversos perfis de pessoas interessadas em vida saudável. O Mr. Olympia, por exemplo, será transmitido apenas por Pay Per-View.
— A rede social aproximou o atleta do público. Diferentemente da maioria dos esportes coletivos como futebol, basquete, vôlei, que a TV e a mídia aberta têm a oportunidade de transmitir, o fisiculturismo até hoje não foi transmitido. Porém, com a expansão das redes sociais houve um espaço para esse esporte — diz Cariani.