Com atletas de 16 países, a Maratona de Porto Alegre, que acontece no domingo, terá grande expectativa para a quebra de recorde dos 42km. Além do aumento no número de participantes — de 15 mil em 2022 para 16 mil neste ano —, o evento distribuirá cerca de R$ 180 mil em dinheiro de premiação, sendo R$ 30 mil aos campeões da maratona masculina e feminina.
Na comparação com o ano passado, uma mudança importante está no percurso. O traçado de pouco mais de 40 quilômetros passará, além da orla do Guaíba e de parte da Zona Sul, pelo Centro Histórico de Porto Alegre, que concentra boa parte dos pontos turísticos da Capital.
Esses dois fatores, somados com o clima agradável do começo do mês de junho em Porto Alegre, faz com que os organizadores do evento acreditem que as atuais marcas no masculino e feminino sejam quebradas na prova de domingo.
— A possibilidade da quebra de recorde se deve à questão do perfil altimétrico da prova, quase 100% plano, o que favorece o clima frio. Não está marcando uma temperatura tão gelada quanto no ano anterior, mas esse ano também não é quente, não deve ter vento, então são dois fatores que promovem os recordes. Aliado a isso, a grande quantidade de atletas de elite, acredito que as possibilidades de quebra se devem a isso. A mudança de percurso também é menos cansativa para os atletas, isso favorece grandes marcas — explica Paulinho Stone, diretor técnico da prova.
O recorde masculino já perdura há 29 anos, quando Luis Carlos da Silva percorreu os 42km em 2 horas, 12 minutos e 59 segundos. No feminino, a queniana Ednah Mukhwana fechou a edição de 2013 com o tempo de 2:32:41, recorde da prova, baixando em quase dois minutos a marca cravada pela também queniana Flomena Cheyech Daniel no ano anterior.