Por fraude esportiva e associação com a máfia italiana, o zagueiro Armando Izzo, do Monza, foi condenado a cinco anos de prisão pelo Tribunal de Nápoles. Na temporada 2013/2014, quando defendia a equipe do Avellino, Izzo, de 31 anos, teria participado de manipulações de resultados da segunda divisão da Itália.
Emprestado pelo Torino ao Monza na atual temporada, quando já disputou 25 partidas pelo time de Silvio Berlusconi, Izzo entrou com um recurso contra a condenação por intermédio de seus advogados. Além de Monza, Torino e Avellino, Izzo jogou no Napoli, Triestina e Genoa.
Vários casos de de envolvimento de jogadores em supostas manipulações de resultados surgiram nas últimas semanas no Brasil. Em abril, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou a segunda fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis Estados. Entre eles o Rio Grande do Sul, com três diligências: em Pelotas, Erechim e Santa Maria.
