Foi dos filhos de Pelé a decisão de velar o corpo do Rei do Futebol a partir de segunda-feira (2) em Santos. Apesar do intervalo de quase quatro dias entre a morte do ídolo, ocorrida às 15h27min de quinta (29), e o início do funeral, previsto para 10h de segunda, a opção se deu em função da complicada logística na virada do ano para deslocamento ao litoral paulista.
Afinal, Santos tradicionalmente recebe muitos turistas para as festas de final de ano. Assim, a oferta de hospedagem para receber fãs e jornalistas de todo o mundo para a cobertura é mais restrita no período. O alto tráfego de trânsito, que será intensificado nas próximas horas, também poderia ser fator prejudicial.
Outro motivo citado nos bastidores diz respeito aos convidados para o velório. Afinal, diversas autoridades estrangeiras, jogadores e ex-jogadores também devem comparecer ao evento. Um deles, já confirmado pelos organizadores, é o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
Ainda na quinta-feira, até foram cogitadas algumas hipóteses para o velório ocorrer em São Paulo. Porém, a ideia não se confirmou em função do desejo do próprio Rei Pelé de que a despedida pública seja realizada na Vila Belmiro, estádio que mais atuou na carreira.
No estádio, imprensa, autoridades, familiares e fãs poderão acessar o local. Porém, no Memorial Necrópole Ecumênica, o maior cemitério vertical da América Latina, apenas pessoas mais próximas poderão estar presentes no sepultamento.
Desta forma, o adeus público a Pelé tem horário agendado: no velório entre às 10h de segunda-feira (2) e 10h de terça (3).