O Rei do Futebol estava internado havia 30 dias no Hospital Albert Einstein e, nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, não resistiu às complicações decorrentes de um câncer de cólon. Ao receber a notícia do falecimento de Pelé, fãs do maior craque da história do futebol mundial se reuniram em frente ao local para prestar homenagens.
O Hospital Albert Einstein, no nobre bairro do Morumbi, em São Paulo, era foco de atenção dos jornalistas desde que a piora do estado de saúde da lenda do futebol foi noticiada há alguns dias. A confirmação de sua morte atraiu uma crescente procissão de enlutados de todas as idades.
— O Pelé e o Santos fizeram com que eu realmente me apaixonasse pelo futebol — afirmou Alípio Bedaque, na porta do hospital
Ao saber da morte pelas redes sociais, Luis Eduardo, de 12 anos, correu com o pai Antônio para a porta do Albert Einstein, isolado e fortemente vigiado há dias por seguranças privados.
— Não era vivo quando ele jogava no Santos, mas o primeiro nome que conheci no futebol foi Pelé, o melhor jogador de todos os tempos. É muito triste — disse, emocionado.
Antônio e Luis Eduardo estiveram no hospital nos últimos dias porque outro filho foi operado lá e eles tinham esperanças de ver o craque.
— É o maior ídolo, o maior jogador de todos os tempos, uma referência internacional. Sempre quis estar perto dele um dia, tirar uma foto — acrescenta Antônio, empresário de 46 anos.