A paulistana Luisa Stefani se classificou, neste sábado (17), para a decisão do WTA 250 de Chennai, na Índia. Ela e a canadense Gabriela Dabrowski, 11ª do mundo, superaram a tailandesa Peangtarn Plipuech e a japonesa Moyuka Uchijima por 2 sets a 0, com um duplo 6/3. No domingo, elas buscam o troféu contra a parceria da russa Anna Blinkova e da georgiana Natela Dzalamidze.
O torneio na Índia tem um significado especial para a tenista brasileira de 25 anos. Luisa joga seu primeiro torneio após um ano parada por conta da lesão no joelho direito, tendo realizado uma cirurgia no ligamento cruzado anterior. A última partida desde então havia sido na semifinal do Aberto dos EUA, ao lado de Dabrowski, quando viveu o drama de se machucar e deixar a quadra de cadeira de rodas.
— Jogo foi bom, começamos um pouco devagar, mas recuperamos rápido, pegamos momento bom e fechamos firme. Quadra central é diferente, bola quicava mais, estávamos nos adaptando à quadra. Foi um ótimo jogo, é continuar trabalhando nas coisas que precisamos fazer. O principal é que o joelho está bem, estou bem fisicamente, sem dores —comentou a ex-número 9 do mundo.
Esta será a quinta decisão da parceria. As duas foram campeãs no ano passado em Montreal, no Canadá, e vices em San Jose e Cincinnati, nos Estados Unidos. Além disso fizeram uma final em Ostrava, na República Tcheca, no fim de 2020. Apenas no US Open, quando Luisa se machucou, não estiveram em uma decisão.
— Vim sem expectativa de resultado, com a cabeça e perspectiva de saber como ia me sentir fisicamente e emocionalmente. Estou muito feliz de como tenho me sentido a semana inteira e continuo com essa mesma mentalidade. O mais importante é levar um dia de cada vez e ver como o corpo vai respondendo, espero continuar melhorando de nível, de ritmo e também estando saudável que é o mais importante —avaliou a atual 718 do ranking de duplas da WTA.
Depois de Chennai, Luisa seguirá para Tóquio, no Japão, onde disputará, a partir desta segunda-feira (19), o torneio WTA 500 de Tóquio, ao lado da japonesa Ena Shibahara. A cidade é especial para a brasileira, afinal foi lá que ela conquistou a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos, ao lado de Laura Pigossi.