O ex-jogador de Grêmio, Barcelona e Seleção Brasileira, Ronaldinho pode ter seus bens penhorados e as contas bancárias bloqueadas pela Justiça. Priscilla Coelho, ex-noiva do ex-atleta, cobra a restrição pelo não pagamento de pensão alimentícia. Ela também pede o reconhecimento de união estável e partilha de bens.
— O juiz ainda não se manifestou. O Ronaldo tinha até o meio do mês para pagar de forma voluntária, mas o prazo acabou. Foi quando fizemos o pedido da penhora. Vai acontecer? Eu não posso cravar, não houve despacho neste sentido. Pela experiência de trabalho que tenho, acredito que sim. Pois é a sequência natural para quem não paga, não é uma surpresa — afirmou Rodrigo Medrado, advogado de Priscilla, à GZH.
O pentacampeão do mundo pela Seleção Brasileira tinha até o dia 15 de julho para efetuar o pagamento de dívidas de forma voluntária. Como isso não ocorreu, a ex-noiva fez o pedido de penhora na segunda-feira (25). O processo está nas mãos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro desde então.
Conforme o jornal Extra, a dívida começou no valor de R$ 100 mil e já teria ultrapassado a casa do milhão por conta de juros e correção financeira. O processo tramita na Justiça desde 2019, porém, o advogado de Ronaldinho, Sérgio Queiroz, nega a sentença.
— A gente não vai comentar. Fica gerando notícia em cima dessas coisas. Tem um processo andando, não teve sentença de mérito e vem essas matérias. Faz dois anos e meio que se publica que ele vai ser preso e ter os bens penhorados. Até, quando existe algo, a gente gosta de comentar sobre para esclarecer — declarou à GZH.
Ronaldinho não está no Brasil. O ex-jogador está em Almeria, na Espanha, para uma cerimônia de reinauguração do Estádio Power Horse.
Em 2020, Ronaldinho e seu irmão Assis foram flagrados com documentos falsos no Paraguai e ficaram presos de março até agosto no país vizinho. Os dois chegaram a ficar detidos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, por cerca de um mês até que fossem encaminhados para a prisão domiciliar. À época, o advogado dos ex-jogadores afirmou que "o processo foi abusivo" e que "não havia qualquer elemento" para a prisão dos irmãos Assis Moreira.