Em mais uma atuação decepcionante, o Santos perdeu para o Coritiba, por 1 a 0, nesta quarta-feira (20), no Estádio Couto Pereira, no primeiro duelo da terceira fase da Copa do Brasil. As equipes voltam a se enfrentar no dia 12 de maio, na Vila Belmiro, no jogo de volta.
A derrota pelo placar mínimo não revelou o domínio do Coritiba, principalmente, quando o goleiro João Paulo, com várias grandes defesas, foi o maior destaque da partida.
O primeiro tempo terminou 1 a 0 para o Coritiba, mas dois ou três gols a mais para a equipe paranaense não seriam um exagero tal o volume ofensivo da equipe. O goleiro João Paulo, com pelo menos cinco belas defesas, evitou o massacre paranaense. Duas delas foram nos primeiros dois minutos de jogo.
Por ironia, o gol do Coritiba, que tanto pressionou, saiu em um contra-ataque. E na décima finalização da equipe. Alef Manga foi lançado por Willian Farias e tocou na saída de João Paulo para abrir o placar, aos 23 minutos.
Naturalmente, o Coritiba diminuiu o ritmo após obter a vantagem no placar, com isso o Santos passou a aparecer mais em seu campo de ataque, mas a falta de inspiração do meio de campo impediu que o ataque incomodasse a meta de Alex Muralha.
Apesar da falta de produção ofensiva, o Santos poderia ter obtido o empate, aos 28 minutos, quando Madson foi derrubado dentro da área. Pênalti que o árbitro não marcou. O lance fez o Coritiba acordar e outras três oportunidades foram criadas para novas defesas do goleiro João Paulo.
O segundo tempo começou mais cadenciado. O Santos voltou mais confiante na busca do empate, enquanto o Coritiba apostou nos contra-ataques. A disputa ficou mais equilibrada. Os paranaenses somaram mais duas chances de gol, a melhor delas com Henrique, e os santistas quase empataram com uma cabeçada de Ricardo Goulart.
A segunda parte da etapa final foi de menos intensidade das equipes, apesar das alterações feitas pelos treinadores. O Santos permaneceu sem força para buscar ao menos o empate, enquanto o Coritiba pareceu satisfeito com o placar obtido no primeiro tempo.
Nos acréscimos, o técnico Fabián Bustos, revoltado desde a não marcação do pênalti em Madson no primeiro tempo, acabou recebendo o cartão vermelho por excesso de reclamação.