O brasileiro Alex dos Santos Gonçalves, atacante de 31 anos, formado no Grêmio, vive um drama na Indonésia. Após denunciar seu ex-clube, o Persikabo, à Fifa, questionando o pagamento de valores, e fazer um desabafo nas redes sociais, o jogador foi notificado pela polícia local e teve o passaporte retido na imigração.
No entanto, antes de chegar ao continente asiático, o baiano radicado em Porto Alegre viveu uma vida de andarilho no futebol. Sua carreira começou ainda em 2005, ano que o Tricolor jogava a Série B do Brasileirão, no sub-15. Ele ficou no Olímpico até o final de 2008, quando deixou a categoria sub-18 e foi atuar pelo Teleoptik, da Sérvia. De lá, foi jogar por empréstimo na Romênia, no Vaslui.
Depois de uma primeira passagem na Europa, Alex retornou ao Brasil para atuar no time sub-23 do Fluminense. Após seis meses, voltou à Porto Alegre, mas para defender o Inter, onde entrou em campo em oito partidas (três pelo Gauchão e outras cinco pelo Campeonato Brasileiro).
Como estava emprestado pelo time carioca, ficou por pouco menos de um ano na Capital e retornou para o Rio de Janeiro. Menos de dois meses depois, iniciou sua peregrinação pelo futebol mundial. Do Flu, voltou para a Romênia para defender o Concordia. Dali, foi para o Cluj, do mesmo país.
No final de 2012, voltou ao Fluminense, mas logo foi emprestado para o Tombense-MG. Em uma sequência de novos empréstimos, passou pelo América-RN, retornou à Romênia para jogar pelo Pandurii, foi para o Moreirense, de Portugal, e, um ano depois, rumou para a Turquia.
De julho de 2015 a a janeiro de 2016, atuou pelo Yeni Malatyaspor. Até o começo de 2018, seguiu vinculado ao time mineiro, mas jogou também pelo Capivariano-SP e pelo Botafogo-SP. Assim que o seu contrato com a equipe de Tombos foi finalizado, ele voltou à São Paulo para defender a camisa do Água Santa.
Três meses depois de chegar, saiu para o Botafogo-PB. Depois, ainda jogou no Araxá e no Sertãozinho. Em 2019, começou mais uma aventura fora do Brasil. Na Indonésia, antes de jogar pelo Persikabo, clube que causou o imbróglio que reteve Alex no país asiático, usou a camisa do Persela. Antes de ficar preso por lá, ainda jogou na Malásia e voltou aos campos indonésios para atuar no Persita.