A Justiça do Trabalho condenou a Chapecoense a pagar R$ 14 milhões para a família do zagueiro Willian Thiego, que também teve passagem pelo Grêmio e foi vítima do acidente com o avião da Chape, em novembro de 2016. A quantia é referente à indenização por danos morais, materiais e pendências financeiras.
A decisão é em favor da viúva do ex-jogador e das duas filhas do casal. O clube tentou recurso para reverter a decisão da primeira instância, proferida em outubro de 2020. Ainda cabe recurso no Tribunal Superior do Trabalho.
O valor diz respeito à parte dos danos da tragédia, mas também aos pagamentos que o atleta receberia por direitos de imagem do clube, e de parte do seguro de vida e de acidente pessoal. Prestes a completar cinco anos do acidente, a maior parte das famílias ainda segue sem receber indenização.
Em junho do ano passado, o clube catarinense já havia sido condenado a indenizar a família de Rafael Gobbato, fisioterapeuta do clube, que também estava no voo que caiu em novembro de 2016. Na ocasião, a Justiça do Trabalho determinou o pagamento de R$ 800 mil para os pais e para o irmão de Gobbato.