Na última segunda-feira (15), a Chapecoense foi condenada a indenizar a família de Rafael Gobbato, fisioterapeuta do clube, morto no acidente aéreo de 2016. A Justiça do Trabalho determinou o pagamento de R$ 800 mil para os pais e para o irmão de Gobbato.
A decisão é passível de recursos de ambas as partes, seja da Chapecoense, para tentar diminuir o valor, como também pela família que pode pedir uma majoração da quantia. Caso o clube catarinense não faça o depósito em juízo, pode haver uma execução forçada, ocorrendo inclusive penhora de bens e rendas.
— Nos propuseram um valor irrisório em audiência, ligaram para o nosso advogado, mas não avançaram nas negociações. Ao longo desse tempo todo, nunca teve nenhum tipo de contato para apoio psicológico. Meus pais sequer receberam uma ligação anual para saberem como estavam. A esposa do meu irmão foi ignorada pelo clube — afirmou Glauber Gobbato, irmão da vítima.
Procurada a Chapecoense afirmou que mantém seu posicionamento de respeitar não só as decisões judiciais proferidas, bem como o direito das famílias de questionar seus direitos perante a mesma. Além disso, afirmou que irá manter o posicionamento de não explicitar dados processuais referentes as ações, visando respeitar o sigilo existente dos processos, culminando com o respeito e solidariedade que possuem pelas famílias das vítimas do fatídico acidente.