O técnico Tite comandou o último treino da Seleção Brasileira nesta quarta-feira (1º), véspera do duelo com o Chile, às 22h (horário de Brasília) pela nona rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, e não revelou a escalação que mandará a campo em Santiago. Em entrevista coletiva no hotel em São Paulo onde a delegação está hospedada, o treinador apenas disse que prefere "segurar" os 11 iniciais especialmente pelas várias mudanças que terá de promover no time titular em razão da impossibilidade de contar com os jogadores que atuam na Inglaterra.
— Eu não quero desconversar. Quero ser sincero, como sempre tem sido a minha relação com vocês. Não vou dar a equipe que deve iniciar. Foram muitos problemas que tivemos. Resolvi segurar escalação, treinar a equipe e estabelecer a estratégia para fazermos um grande jogo amanhã — disse o treinador.
Tite não pode contar com nove atletas que atuam na Inglaterra e não foram liberados por seus clubes, além de Matheus Nunes, que deve defender a seleção portuguesa no futuro. A ideia é manter a base que atuou na Copa América, mas com alterações importantes, como a provável entrada do campeão olímpico Matheus Cunha no ataque.
O técnico não quis lamentar a ausência dos atletas que jogam no futebol inglês e valorizou a oportunidade que pôde dar a jogadores que não estariam na seleção neste momento não fosse o veto dos clubes ingleses, como Edenílson, do Inter, e Hulk, do Atlético-MG.
— Temos um grupo de 40, 50 atletas, que monitoramos constantemente. Porque são atletas de alto nível, com qualidade técnica, que estão suficientemente habilitados para vir à seleção e apresentar o seu melhor futebol. Fomentamos a competição leal. Quando melhor for o desempenho o outro atleta vai ter que elevar esse padrão. Essa é a nossa ideia — explicou o treinador, que afirmou que os jogadores dos clubes ingleses queriam estar com a seleção.