Flagrados com documentos falsos, Ronaldinho e seu irmão Assis ficaram detidos no Paraguai desde o dia 6 de março, quando entraram no país vizinho para participar de um evento. Os dois chegaram a ficar detidos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, por cerca de um mês até que fossem encaminhados para a prisão domiciliar. Nesta segunda-feira (24), os dois foram liberados para retornar ao Brasil.
Confira a passagem de Ronaldinho no Paraguai em 10 momentos
Flagrado com passaporte falso
Ronaldinho e Assis foram flagrados na noite de 4 de março com passaportes falsos em uma suíte de hotel localizada em Assunção. A informação foi confirmada pelo Ministério Público do Paraguai. Os dois foram mantidos sob custódia da até o dia seguinte, quando prestaram depoimento à polícia.
Ronaldinho e Assis são presos
A polícia prendeu preventivamente os brasileiros na noite do dia 6 de março, após ordem da Procuradoria Geral do Paraguai. Os dois passaram a noite em uma cela da Polícia Nacional, na capital paraguaia.
Ronaldinho faz aniversário
O ex-craque brasileiro completou 40 anos no dia 21 de março. Segundo a revista Veja, um churrasco seria preparado dentro da penitenciária, mas o evento precisou ser cancelado por conta da pandemia de coronavírus. Ainda de acordo com a revista, apenas os advogados tiveram acesso a R10 na data.
Diversão na prisão
De campeonatos de futebol entre detentos até futevôlei dentro da prisão, Ronaldinho acabou participando de algumas atividades no local onde ficou preso. Tudo isso serviu para que o ex-jogador pudesse se distrair de alguma forma no lugar.
Ligação de ex-companheiro
Segundo o jornal El Mundo, da Espanha, o ex-companheiro de Ronaldinho no Barcelona Puyol fez uma ligação para a penitenciária onde R10 estava para falar com o camisa 10. Além disso, antes da pandemia, Ronaldinho já tinha recebido a visita de Gamarra no local.
Prisão domiciliar
Um mês depois de serem presos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, Ronaldinho e Assis foram autorizados a irem para prisão domiciliar em um hotel na capital paraguaia. Os dois podiam circular pelo local, que contava com um policial na única saída do prédio. Eles ocuparam os apartamentos 104 e 106.
A primeira entrevista
Desde que havia sido preso, no começo de março, Ronaldinho não havia se manifestado oficialmente à imprensa. No dia 27 de abril, em uma sala do hotel onde cumpria prisão domiciliar com o irmão, Roberto de Assis Moreira, em Assunção, o ex-atleta concedeu a primeira entrevista desde que foi detido por ingressar no país com documentos adulterados.
— Foi um duro golpe. Nunca imaginei que passaria por uma situação assim. Toda a vida busquei chegar ao mais alto nível profissional e levar alegria às pessoas com meu futebol — disse ele à ocasião.
Pedido de liberdade negado
No dia 10 de julho, a justiça paraguaia negou o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-jogador Ronaldinho e do seu irmão Assis. Os advogados dos irmãos apelaram contra a decisão de prisão expedida no dia 6 de março. O tribunal, no entanto, considerou a alegação inadmissível e classificou a ação como "meio processual indevido para atacar decisão judicial".
Pedido de suspensão do MP
No começo deste mês, o Ministério Público do Paraguai pediu a suspensão das prisões de Ronaldinho e Assis. Para o órgão, não havia sido detectado nenhum elemento que comprovasse que Ronaldinho tivesse participação direta no plano de obtenção dos documentos irregulares. Estava aberto o caminho para a liberação dos ex-jogadores.
Liberados
Depois de mais de cinco meses preso no Paraguai, Ronaldinho e seu irmão Assis, enfim, foram liberados pela justiça paraguaia para saírem do país. Eles estiveram na audiência no Palácio da Justiça de Assunção e foram autorizados a voltar para o Brasil.