Paulo Roberto Falcão é um nome que sempre será lembrado com carinho pela torcida da Roma. Nesta terça-feira (7), o ex-craque do Inter concedeu uma entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport para relembrar os 40 anos de sua chegada à Itália (em agosto de 1980). Falcão brincou ao longo da conversa ao sugerir a contratação de Neymar para o clube da capital italiana e disse que ainda não abriu mão da carreira de treinador.
Ao ser questionado sobre um jogador brasileiro que indicaria para a Roma, Falcão prontamente citou Neymar, camisa 10 e principal nome do bilionário PSG.
— Que tal Neymar? Sério, se eu pudesse assistir aos jogos da Roma, também teria uma ideia do que a equipe precisa neste momento — afirmou Falcão lembrando que o Campeonato Italiano teve sua transmissão reduzida na televisão brasileira nas últimas temporadas.
Os elogios de Falcão a Neymar seguiram quando ele foi questionado sobre quem é o melhor jogador do mundo. O ídolo da Roma e do Inter disse que não escolhe nenhum entre o brasileiro, Messi e Cristiano Ronaldo.
— Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. Não posso escolher entre eles. Eu gostaria de ter os três no meu time. Talvez comigo no meio-campo, pronto para lançá-los para o espaço. Ronaldo no centro, Messi na direita e Neymar na esquerda — citou.
Sem treinar nenhuma equipe desde que deixou o Inter após apenas cinco jogos em 2016, Falcão, de 66 anos, ressaltou que ainda espera retomar a carreira de técnico.
— Minha profissão é ser treinador, e tive algumas oportunidades no Brasil. Temos que esperar pelo final desta pandemia. Quando os campeonatos estaduais terminam, sempre muda algo e as coisas ficam mais claras — declarou Falcão, que demonstrou incômodo pelo pouco tempo que teve para trabalhar no Inter em 2016.
— Eu acho que é inútil assumir o comando de uma equipe e ser demitido imediatamente. Você precisa confiar no trabalho de um treinador, como Berlusconi fez com Sacchi no Milan. Eu sugeri à Associação Brasileira de Treinadores que estabelecesse um limite para que cada equipe poderia ter no máximo dois técnicos por temporada. E os treinadores também não devem treinar mais de duas equipes por ano — finalizou.