O presidente da Fifa, Gianni Infantino, garantiu nesta quinta-feira (2) que um grupo de trabalho da entidade analisará o impacto financeiro do coronavírus no futebol e que dará apoio financeiro para as recuperações de clubes e confederações. Infantino se manifestou aos dirigentes sul-americanos na abertura do 72º Congresso da Conmebol, realizado por videoconferência.
Gianni Infantino não chegou a dar detalhes de como será este apoio. O dirigente ressaltou ainda que, no momento, a Fifa trabalha com outros dois cenários de mudanças para a recuperação no futebol mundial: no calendário de jogos e nas questões jurídicas que envolvem transferências de atletas.
— A saúde tem de estar em primeiro lugar. Todos querem a normalidade amanhã, mas uma partida não vale uma vida humana — afirmou, ressaltando que a prioridade no momento é a questão de saúde mundial.
Na terça-feira, o jornal norte-americano The New York Times deu a informação que a Fifa estuda fazer uso do seu fundo de reservas de US$ 2,7 bilhões (R$ 14,06 bilhões) para socorrer clubes e confederações.
— A Fifa está em uma condição financeira muito sólida e com credibilidade no mundo financeiro, algo diferente que que vivemos há alguns anos — reforçou Infantino aos dirigentes sul-americanos.
No momento, as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 estão suspensas e não há certeza de quando os jogos voltarão a ser disputadas. A Eurocopa e a Copa América, que seriam disputadas no meio deste ano, já foram adiadas para 2021 e nenhuma grande competição de clubes está sendo jogada neste momento em razão da pandemia.