Ronaldinho e seu irmão, Roberto de Assis Moreira, responsabilizaram um empresário pela confecção dos passaportes e carteiras de identidade falsos com os quais foram flagrados no Paraguai, na noite desta quarta-feira (4). A informação foi repassada pelo diretor de investigação da Polícia Nacional do Paraguai, Gilberto Fleitas, em entrevista à rádio paraguaia ABC Cardinal.
— Os irmãos manifestaram que quem fez os passaportes foi uma pessoa brasileira, que também estava no mesmo quarto. Estava em uma mesa, jantando com algumas pessoas, e dentre eles havia dois paraguaios e cinco brasileiros. A pessoa que teria feito os passaportes no Brasil se chama Wilmondes Sousa Lira, reside em Brasília e é conhecido dos irmãos. Esta pessoa já está detida aqui no departamento de investigação do Ministério Público — revelou.
Fleitas ainda explicou que os dois argumentaram terem sido convidados por um brasileiro para se fazerem presentes na inauguração de um cassino, chamado Il Palazzo. O empresário citado, Sousa Lira, teria aproveitado a visita do ex-jogador para promover atividades benéficas de uma entidade intitulada Fraternidade Angelical.
— É uma pena um ídolo mundial passar por isso. Mas nós, como autoridades, nos reunimos com os fiscais e temos que trabalhar. Estamos diante de um feito punível, ainda mais um documento oficial. Então, temos que levar os procedimentos adiante — completou o comissário.
A Polícia do Paraguai informou que Ronaldinho e Assis irão depor nesta quinta-feira (5) pela manhã, no hotel onde estão hospedados, na cidade de Lambaré, próximo a Assunção.