A APAV Canoas estreou com derrota na Superliga B vôlei. No sábado (25) à noite, a equipe gaúcha encarou de igual para igual o Brasília, sendo superada apenas no tiebreak (parcias de 20/25, 25/17, 21/25, 25/17 e 17/15) após duas horas e meia de jogo no Ginásio Sesi Taguatinga, no Distrito Federal. No sábado (1°), a APAV faz a estreia diante do torcedor no Ginásio Poliesportivo LaSalle, em Canoas, recebendo o Juiz de Fora-MG a partir das 19h, pela segunda rodada.
Em duelo marcado pelo equilíbrio do início ao fim, a APAV saiu na frente após um primeiro set consistente. Com ataque e bloqueio funcionando bem, o time treinado por Marcelinho Ramos manteve a parcial sempre com vantagem de dois a três pontos sobre o adversário, fechando em 25/20 depois de 30 minutos.
No segundo período, o cenário sofreu uma inversão, e o Brasília conseguiu imprimir forte ritmo desde o começo. Explorando especialmente os bloqueios, os donos da casa abriram margem de nove pontos à frente, completando depois em 25/17 em pouco mais de 20 minutos.
Ao retomar a regularidade do início, a APAV voltou para o terceiro set apresentando bastante equilíbrio entre os fundamentos. A solidez de jogo permitiu à equipe chegar ao 15x11, diferença mantida até o final: 25/21 após 33 minutos.
A instabilidade comum às estreias prejudicou o desempenho do representante do Rio Grande do Sul na quarta parcial, mesmo com as frequentes mudanças no time promovidas pela comissão técnica. Partindo pro tudo ou nada, o Brasília fez 25/17 em 25 minutos e garantiu o empate e o tie-break decisivo.
A última parcial, marcada pela emoção, foi também a mais parelha e prevaleceu o chamado “ponto a ponto”. A APAV chegou ao match point ao abrir 15-14, porém o Brasília reverteu e garantiu a vitória com um ace que finalizou o set e o jogo em 17/15.
— A equipe oscilou bastante, alternando bons e maus momentos. Mas é natural, pela juventude e período de preparação. Foi nossa primeira partida oficial da temporada, já numa competição oficial, diante de um adversário que vem treinando e jogando vários torneios. Se conseguirmos buscar a regularidade, nossa margem de crescimento é grande — afirmou o técnico Marcelinho Ramos, cuja avaliação foi compartilhada pelo levantador e capitão Vitor Gelli.