O Brasil não disputará a competição feminina por equipes da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de 2020. Neste sábado (5), o Brasil precisava ficar entre os 12 primeiros colocados na fase qualificatória do Campeonato Mundial, que está sendo disputado em Stuttgart, na Alemanha, para carimbar o passaporte para Tóquio. Porém, ao final da apresentação nos quatro aparelhos, a seleção ficou na 14ª colocação.
No Mundial estavam em jogo nove vagas, já que Estados Unidos, Rússia e China entraram na competição já classificadas após o Mundial de 2018, no Catar. Com diversos problemas de lesão nos últimos anos, o time brasileiro chegou enfraquecido à disputa e acabou amargando a eliminação.
Mais experiente do grupo, Jade Barbosa sentiu uma lesão no joelho direito. Em julho, a carioca já havia deixado de competir nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em julho, em virtude de uma contusão no joelho esquerdo. Sem as notas da ginasta de 28 anos, o time brasileiro acabou perdendo pontos importantes na disputa por uma das vagas e, pela primeira vez desde 2000, não se classificou para os Jogos Olímpicos.
— Na hora que eu aterrissei na chegada do salto eu já sentir a dor. Tentei identificar se era sério ou não, mas tive que ser inteligente e não competir na paralela já que não poderia dar 100%. Já fiz muito pelo Brasil. Hoje foi um dia que não aconteceu — disse uma emocionada Jade Barbosa, em entrevista ao canal SporTv.
Brasil em três finais individuais
Apesar do desempenho inesperado na competição por equipes, Flávia Saraiva manteve a condição de principal ginasta do país. A jovem de 20 anos obteve vaga em três finais individuais do Mundial: individual geral, solo e trave.
Os classificados para os Jogos de Tóquio na modalidade foram: Estados Unidos, Rússia, China, França, Canadá, Holanda, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, Bélgica, Japão e Espanha.