No próximo sábado (1º), às 16h (horário de Brasília), chega ao fim a 64ª edição da Liga dos Campeões. E, apesar de ser disputada no Estádio Metropolitano, em Madri, a decisão reunirá dois clubes ingleses: Liverpool e Tottenham. A final é inédita, mas não será a primeira vez que times do mesmo país chegam à derradeira partida duelando pela taça mais importante da Europa. Mais precisamente, será a sétima vez que isso acontece.
Em 2008, a Inglaterra também parou para assistir a Manchester United x Chelsea, no Estádio Lujniki, em Moscou. À época com 23 anos, Cristiano Ronaldo abriu o placar para os comandados de Alex Ferguson. No final do primeiro tempo, Lampard deixou tudo igual para o clube de Londres. O placar de 1 a 1 permaneceu até o fim da prorrogação, e a disputa foi para os pênaltis — com vitória da equipe de Manchester por 6 a 5. Anderson, que tem passagens por Grêmio e Inter, converteu sua cobrança.
Os italianos também já passaram por esta experiência em 2003, no Old Trafford, na Inglaterra. Após empate em 0 a 0, Juventus e Milan também decidiram o título na marca da cal. Melhor para os milaneses, que viram o goleiro brasileiro Dida defender duas cobranças e conquistaram o troféu.
Os alemães, por sua vez, viveram um eletrizante Bayern de Munique x Borussia Dortmund em 2013. A partida, disputada no histórico estádio de Wembley, em Londres, terminou com vitória do clube da capital por 2 a 1, com o gol do holandês Robben sendo marcado nos últimos minutos.
Sem dúvidas, nenhum país viveu tantos duelos decisivos entre compatriotas como a Espanha. Ao todo, foram três confrontos (com o Real Madrid saindo campeão de todos eles). Na primeira vez, em 2000, em Paris, a equipe da capital bateu o Valencia por 3 a 0, com gols de Morientes, McManaman e Raúl.
Em 2014, em Lisboa, e 2016, em Milão, foi a vez de encarar o Atlético de Madrid. Nas duas vezes, o time de Diego Simeone foi derrotado. Primeiro, o zagueiro Sergio Ramos empatou no último minuto do tempo normal e, na prorrogação, Bale, Marcelo e Cristiano Ronaldo decretaram a vitória por 4 a 1. O último título já foi mais sofrido. O placar de 1 a 1 perdurou prorrogação adentro e, nas penalidades, os comandados de Zidane acertaram todas as cobranças.