Tiger Woods, 43 anos, voltou a vencer o Masters, em Augusta (EUA), neste domingo (14), 14 anos após a sua última vitória na competição. O torneio é um dos quatro principais do esporte, os chamados Majors do golfe — o último Major conquistado por Woods foi o Aberto dos Estados Unidos, há 11 anos. Ele é o primeiro a ser disputado em cada ano de temporada.
Entre 2008 e 2019, Woods viveu entre escândalos, perda de patrocinadores, lesões e cirurgias. Foi a primeira vez na história que um golfista repetiu uma conquista depois de tanto tempo entre os dois títulos.
Woods terminou o Masters de 2019 com -13. Superou os Dustin Johnson, Xander Schauffele e Brooks Koepka, todos com 12.
No auge, Woods foi o atleta mais bem pago do mundo. Em 2009, por exemplo a revista Forbes afirmou que ele recebeu mais de R$ 1 bilhão em premiações e acordos de patrocínio naquela temporada.
Quando estava no topo, o agora 15 vezes campeão de Majors viveu a maior crise de sua carreira. Em 2009, ele se envolveu em um escândalo antes de se separar de sua então mulher, a sueca Elin Nordegren, com quem manteve casamento por seis anos.
O rompimento deveu-se a casos de adultério do esportista, que vieram à tona após acidente de Woods em 27 de novembro de 2009. Ele bateu em um hidrante e em uma árvore após discutir com Elin, que havia descoberto traições do cônjuge.
Depois de o caso estourar, diversas outras mulheres afirmaram ter mantido relações sexuais com o astro, que reconheceu ser "viciado em sexo".
Na esteira dos acontecimentos, ele perdeu patrocínios da Gillette, Gatorade, AT&T e Accenture. Durante alguns meses, ele se absteve de jogar e se submeteu a tratamento em clínica para dependentes de sexo. No período mais agudo da crise, a ex-mulher do atleta chegou a proibi-lo de ver os filhos no Natal.