Construída para sediar a Copa do Mundo de 2014, a Arena Corinthians segue sem o prometido naming rights. Ou seja, uma empresa que pague para ter seu nome citado no nome do estádio — como o Allianz Parque, do rival Palmeiras. Em entrevista ao canal ESPN, o diretor de marketing do clube paulista, Luis Paulo Rosenberg, foi questionado sobre esta demora e saiu-se com uma resposta, no mínimo, inesperada.
— O apelo da marca Corinthians é tão grande que temos quatro grandes grupos interessados em vir. É mais ou menos: eles se sentem na situação de estar vendo a esposa perfeita, com dotes culinários, formada com MBA no Exterior, uma mãe de filhos maravilhosos, mas parece que tem um teste de Aids positivo. Como é que eu encaixo a camisinha é o grande desafio — disse o dirigente corintiano, explicando o temor de empresários em investir no mercado brasileiro, considerando que o contrato seria de 20 anos.
Rosenberg tem sido alvo de críticas internas no Corinthians. Na quinta-feira (21), conselheiros enviaram uma carta ao presidente Andrés Sanchez protestando contra uma campanha de marketing lançada que trata a paixão pelo clube como uma religião, chamando-a de "corinthianismo".
