O judô brasileiro subiu ao pódio pela primeira vez em 2019, nesta quinta-feira (24), com a peso ligeiro (até 48kg) Nathália Brigida, atleta da Sogipa. A paulista de 25 anos conquistou a medalha de bronze ao derrotar a eslovena Marusa Stangar, com um wazari, no Grand Prix de Tel Aviv, em Israel.
Com o resultado, Nathália inicia o ano pré-olímpico com o pé direito. A judoca esteve afastada por mais de dois anos dos tatames recuperando-se de cirurgia no ombro.
— É uma conquista muito importante para mim nessa volta às competições internacionais depois de um tempinho parada pela cirurgia. É uma honra ser a primeira medalha do Brasil no ano. Espero que, não só a minha medalha, mas que seja um ano vitorioso para o judô brasileiro — comemorou a atleta, que chegou a Porto Alegre no início de 2017.
Além do bronze, Nathália também somou 350 pontos no ranking classificatório para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
Outros brasileiros
O primeiro dia de competições em Israel também teve outros dois brasileiros no tatame. O sogipano Felipe Kitadai, na categoria até 60kg, parou na segunda luta do dia — quando perdeu para o russo Albert Oguzov após sofrer três punições.
Mesmo desempenho de Diego Santos, na categoria até 66kg, que perdeu para Shakhram Akhadov, do Uzbequistão, na segunda rodada.
O Grand Prix de Tel Aviv continua na sexta-feira (25), com mais dois judocas da Sogipa: Ketleyn Quadros (63kg) e Alex Pombo (73kg). No sábado (26), é a vez de Gustavo Assis (90kg), atleta do Minas Tênis Clube.
Representantes em Israel
O baixo número de judocas brasileiros no Grand Prix de Tel Aviv, em Israel, justifica-se pela perda de prazos da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Atletas da seleção brasileira já haviam sido convocados para a competição e avisados pela entidade, no entanto, a CBJ não teve a aprovação de verba a tempo para a viagem.
Os atletas que estão na competição arcaram com os custos da viagem, sem ajuda dos clubes e da entidade brasileira.