O ex-presidente da CBF José Maria Marin foi transferido no último dia 16 para a penitenciária de Allenwood, na Pensilvânia. O ex-mandatário do futebol nacional, ao seus 86 anos, vai cumpriu o restante de sua pena em um presídio da segurança baixa. Marin foi condenado a cumprir quatro anos de prisão por receber propinas e lavar dinheiro no escândalo de corrupção da Fifa.
O cartola estava detido em Nova York, no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn. Segundo os dados da penitenciária, o local abriga 1.748 presos. A unidade em Pensilvânia possui 1.242 detentos e todos têm acesso a biblioteca e televisão.
Condenado a 48 meses de prisão e a pagar uma multa de US$ 1,2 milhão (aproximadamente R$ 5 milhões) pelos crimes no Fifagate, a estimativa é que o ex-presidente da CBF cumprisse apenas 28, com descontos por bom comportamento e abatimento por tempo servido. Já o valor a ser pago, será dividido em seis parcelas, que começarão a ser pagar no ano que vem, quando a juíza Pamela Chen fará nova audiência para definir os valores que serão restituídos a Fifa, Conmebol, Concacaf e ex-funcionários da Traffic Sports USA.
Marin assumiu o cargo de presidente da CBF em 2012, para cumpriu o restante do mandato de Ricardo Teixeira, que havia renunciado. O ex-governador de São Paulo, assumiu por ser o vice-presidente mais velho, 79 anos na época. As acusações no chamado Fifagate englobam suborno, fraudes e lavagens de dinheiro. Desde 1991, duas gerações de dirigentes teriam recebido pagamentos ilegais, que movimentaram mais de R$ 564 milhões.