A CBF está avaliando a possibilidade do uso do VAR nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. A chance é admitida por Manoel Serapião Filho, coordenador do sistema de árbitro de vídeo no país.
Antes da competição começar, o VAR foi vetado após uma votação entre os clubes, já que a CBF não quis assumir o custo da operação, avaliado em R$ 50 mil por partida.
Agora, a situação pode mudar. A CBF já está bancando esta quantia na Copa do Brasil e pode pagar também no Brasileirão.
É claro que o custo é alto, mas verificando o balanço patrimonial da entidade em 2017, é possível perceber que dinheiro não falta na CBF. O faturamento no ano passado foi de R$ 590,21 milhões, com superávit de R$ 50,7 milhões. O investimento direto no futebol foi de R$ 281 milhões.
Será que não é possível gastar um pouco mais e diminuir os erros de arbitragem no campeonato? Pelos números, está provado que sim. O que não pode mais se permitir é que os erros continuem desequilibrando uma competição tão importante.