A Seleção Brasileira masculina de vôlei está a quatro jogos da conquista do tetracampeonato mundial. Nesta quarta-feira (26), o Brasil estreia na terceira fase da competição que está sendo disputada na Itália, às 12h, contra a Rússia.
O time comandado por Renan Dal Zotto está no Grupo I e ainda enfrentará os Estados Unidos, no dia 28, no mesmo horário. Os dois primeiros colocados avançam às semifinais do Campeonato Mundial.
Atual campeã da Liga das Nações, quando eliminou o Brasil na semifinal, a Rússia é apontada pelo auxiliar técnico da Seleção, Marcelo Fronckowiak,
- A Rússia é o maior viveiro de jogadores no cenário mundial. Eles podem formar até três seleções em alto nível. Para se ter uma ideia, eles não trouxeram para o campeonato os dois levantadores que atuaram na Liga das Nações (Pankov e Kovalev). No Mundial estão jogando o Grankin e Butko. É um time muito agressivo. Compensa algumas dificuldades técnicas com forte saque, ataque, bloqueio e ótimo físico - disse o pentacampeão da Superliga Brasileira - três títulos como jogador (1995,1998 e1999) e dois como técnico (2002/03 e 2012/13).
O outro rival brasileiro na busca por vaga na semifinal será a única seleção invicta no Mundial. Com oito vitórias e apenas seis sets perdidos, os Estados Unidos são apontados como o grande time do torneio até o momento.
- É o único time invicto. Tem um volume de ofensivo impressionante. Eles tem se mostrado agressivos no saque, sem se importar com os erros. A média, em geral, é de 20% de erros no saque, mas eles tem passado disso. Contra a Rússia na primeira fase, por exemplo, foram 28, sendo nove em um mesmo set e mesmo assim eles venceram por 3 a 1. É uma equipe experiente que está jogando junto há quatro anos - avaliou Fronckowiak, em contato com GaúchaZH.
No Mundial, o Brasil não conta com o ponteiro Lucarelli, que se recupera de lesão. E as questões físicas também preocupam dentro do grupo que está em Turim, onde está fase será disputada.
- O Maurício Souza sentiu um problema na região do abdômen durante a Liga das Nações, depois teve um pequeno probleminha na fase de treinos em Saquarema e aqui sentiu um desconforto na coxa. Ele é um titular e não está no seu melhor momento físico. Ainda tem o Lipe, que tem dores no cotovelo direito . Mas é hora de superação, de foco total. Faltam quatro jogos para tentar o título - falou Fronckowiak, momentos antes de ingressar para uma sessão de videos, com a comissão técnica, onde os adversários seriam mais uma vez analisados.
Depois do Mundial, Marcelo Fronckowiak irá assumir o Cuprum Lubin, da Polônia. Esta será mais uma experiência na Europa, onde já trabalhou em clubes da França, Rússia e Itália.