
Os recentes acontecimentos de intolerância no Gre-Nal do Beira-Rio fizeram com que agressões e injúrias a mulheres voltassem à pauta.
Apesar do número de mulheres ter crescido na última década - no Beira-Rio, hoje, 23% dos associados são mulheres enquanto na Arena o número fica em 16% -, as ocorrências por injúria, assédio ou difamação no Jecrim de ambos seguem quase nulas. Denunciar parece ser o caminho para começar a mudar esse cenário.
Segundo o juiz Marco Aurélio Xavier, do Juizado do Torcedor, apenas uma mulher delatou o agressor nos últimos dois anos.
— É fundamental denunciar. Garante a efetividade na coleta das provas. Sem isso, não podemos penalizar quem quer que seja. Sempre que o poder público toma conhecimento, tem que dar resposta. E dá — garante Marco Aurélio, para completar sobre a não identificação do sujeito na hora da agressão ou injúria:
— O Beira-Rio e a Arena têm monitoramento. Informando o local em que a mulher estava ou que aconteceu o fato, temos totais condições de identificar.
Onde denunciar?
É preciso procurar um policial militar. Se não encontrar, dirigir-se ao Juizado do Torcedor.
Na Arena: ao lado do Portão 2, no subsolo.
No Beira-Rio: em frente o Centro de Eventos, ao lado do Portão 3.