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Assembleia da CBB suspende ex-presidente por 10 anos

Carlos Nunes é enquadrado no ato de gestão temerária e é proibido se eleger para qualquer cargo da entidade ou em suas filiadas

Lance

Alexandre Vidal / Divulgação
Gaúcho Carlos Nunes, ex-presidente da CBB

 A primeira Assembleia Geral Ordinária da Confederação Brasileira de Basquete sob o novo estatuto, com a participação de atletas, clubes e técnicos, foi realizada nessa segunda-feira. Os 24 presentes, entre eles Oscar, Paula, Marcel e Cadum, decidiram por unanimidade o enquadramento do ex-presidente Carlos Nunes no ato de gestão temerária, com proibição imediata pelo prazo de 10 anos de ocupar e se eleger para qualquer cargo na CBB ou em suas afiliadas. Além disso, a assembleia deliberou que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis referentes a atos ilícitos de sua gestão.

A decisão foi tomada após a apresentação do relatório da auditoria contratada para revelar ao atual presidente Guy Peixoto a real situação financeira de entidade e a dívida acumulada ao longo dos últimos anos. O trabalho realizado pela BDO Auditores revelou um passivo até dezembro de 2017 de R$38 milhões e uma série de irregularidades. 

 - Desde que me tornei candidato disse que contrataria uma auditoria e assim fiz. Foi uma despesa minha porque a CBB não teria recursos para tal. Fiquei fortemente impressionado com a situação que a Confederação viveu nos últimos anos - disse Guy Peixoto. 

A Assembleia aprovou ainda o pedido da atual gestão de prorrogação de 40 dias para a prestação de contas do ano de 2017, em nova Assembleia, com agenda única. 

Por fim, foram aprovados ajustes no estatuto para se adequar à novas conformidades da FIBA e do Ministério do Esporte. Os atletas deixaram a Assembleia certos de que é preciso participar e colaborar para a reestruturação do basquete. 

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