Após as cenas lamentáveis no Barradão, alguns diretores do Vitória entraram no gramado para conversar com a imprensa e tentar justificar a confusão dos atletas dentro de campo. Entre os dirigentes estava Mário Silva, supervisor do Leão, que desconversou sobre uma possível orientação para forçar a expulsão do quinto atleta do Vitória.
— Eu não falei nada com André Lima em momento nenhum. Eu estava falando para o pessoal se acalmar. Com os sinais, você faz o que quer. Eu faço o que desejo fazer. Não fiz nenhuma comunicação com meu banco. Estava orientando para evitar confusão na parte de baixo e de cima do vestiário. Eu não tenho que te explicar nada.
Quem também fez questão de se defender foi o técnico Vagner Mancini, que afirmou não ter forçado a quinta expulsão de um atleta do Rubro-Negro.
— Nós estávamos falando sobre a pressão que a diretoria do Bahia, o Diego Cerri, deu no árbitro no intervalo. Isso ninguém viu. Quando o Jaílson saiu para o intervalo, ele foi pressionado. Não consigo dizer se foi pênalti porque estava distante. A partir do momento em que há uma briga generalizada, e ele expulsa menos jogadores do Vitória, isso está errado. Quem causou a briga não foi o Vitória. O atleta do Bahia foi vibrar na frente na torcida do Vitória. Faz o gol de pênalti e foi vibra na torcida do Vitória. Por que não foi comemorar com a torcida do Bahia?
Desde o final do jogo, circula nas redes sociais um vídeo no qual o técnico conversa com o zagueiro Ramon enquanto tapa os lábios. Antes disso, imagens do canal Premiere mostram Mário Silva passando instruções ao banco do Vitória. Os internautas acusam o técnico de ter repassado ao atleta a orientação do supervisor, pedindo que um dos jogadores forçasse uma expulsão para que a partida tivesse que ser encerrada por não ter o número mínimo exigido de jogadores em campo.