Sete anos depois de sua última participação, o Pachuca volta a representar o futebol da Concacaf em um Mundial de Clubes, fazendo sua partida de estreia amanhã (9) contra o Wydad Casablanca às 11h.
Além de ter o desafio de superar uma etapa que não conseguiu em 2010, já que na oportunidade em questão perdeu para o Mazembe depois de ter passado pelo Al-Wahda na fase anterior, a equipe mexicana poderá também ter a chance de passar um “recado” ao Grêmio, equipe que aguarda para saber seu oponente da próxima terça-feira (12).
Já para os marroquinos, pegando o exemplo do ano de 2013 onde o arquirrival Raja Casablanca só parou diante do Bayern de Munique na grande final, o Wydad quer superar as expectativas gerais e deixar uma marca positiva em sua primeira participação na história do Mundial de Clubes.
Um fator que une as equipes é o momento que vivem em suas respectivas competições locais, fazendo campanhas bem distantes das que levaram aos títulos da Concachampions e da Liga dos Campeões da África, respectivamente.
Enquanto o Pachuca sequer foi aos playoffs do Apertura acabando a fase classificatória em 12° lugar, até aqui em sete jogos da temporada 2017/2018 o atual tricampeão local do Marrocos está apenas na nona posição, sete pontos atrás do líder Hassania Agadir.
Recuperado de um problema de dores no joelho, quem deve ser a grande novidade no 11 inicial dos Tuzos é o veterano arqueiro Óscar Pérez, um dos ídolos do futebol mexicano.
Já para os africanos, contar com a dupla de ataque em plenas condições físicas e inspirada na parte final da Champions do continente formada por Walid El Karti e Achraf Bencharkti pode ser a chave de uma sonhada classificação.