Terminou na última quarta-feira o prazo para conclusão do inquérito instaurado pela Delegacia de Defraudações da Polícia Civil do Rio de Janeiro (DDEF), responsável por investigar indícios de fraudes na eleição do Vasco, colhidos em depoimentos de sócios que votaram na urna 7 no mês passado.
No dia 27 do mês passado, a delegada Patrícia de Paiva Aguiar abriu este inquérito. No dia seguinte, a responsável pela DDEF conversou com a imprensa e afirmava que existia indícios de fraudes. Ao longo do último mês, prazo para conclusão do inquérito, como parte da investigação, depoimentos foram colhidos, como o do presidente Eurico Miranda.
– Há indícios que teriam tido fraudes na eleição, baseado nas informações que tivemos, de que pessoas teriam votado com duplicidade de CPF, não pagavam... Recebemos a denúncia de que as práticas irregulares que ocorreram em 2014 estão se repetindo. Conclusão de que há indícios de irregularidades na capitação desses sócios – afirmou a delegada à época.
Há a possibilidade de a delegada pedir mais um prazo para conclusão do inquérito, o que ainda não foi confirmado pela Polícia Cívil. Caso a investigação tenha tido desfecho, caso encaminhará ao Ministério Público, que decidirá, de acordo com o inquérito, se denúncias serão oferecidas. Este é o único cenário do caso da urna 7 para possíveis incriminações.