O Palmeiras envia nesta terça-feira o relatório com imagens do jogo contra o Corinthians, contestando a atuação do árbitro Anderson Daronco e dos auxiliares Rafael da Silva Alves e Elio Nepomuceno de Andrade Junior. Na visão do clube, foram cometidos dois erros no jogo em Itaquera: a validação do gol de Romero, que estava impedido, e a não-expulsão de Gabriel, que tinha cartão amarelo e voltou ao campo sem autorização.
O presidente Maurício Galiotte já havia demonstrado o incômodo depois do Dérbi, em entrevista na Arena Corinthians, mas o Palmeiras, quando se sente prejudicado pela arbitragem, costuma fazer uma reclamação formal na CBF, com documento e vídeos. Será a segunda vez em uma semana que o clube adota esta postura, já que também foi à entidade questionar a anulação de um gol legítimo de Borja, no empate em 2 a 2 com o Cruzeiro, na segunda passada.
Não houve entrevistados na reapresentação do grupo na segunda, mas as decisões de Daronco ainda incomodavam na Academia de Futebol. O gol de Romero foi o que abriu o placar na vitória corintiana por 3 a 2 - o rival ampliou o placar dois minutos depois. Já Gabriel recebeu atendimento médico fora do campo e voltou sem a liberação de Daronco, motivo para o segundo amarelo. Houve, porém, um problema de comunicação entre o árbitro e seu assistente no lance, e por isso o volante não foi expulso.
Os jogadores do Palmeiras questionaram a atuação do árbitro logo após o clássico. Enquanto Dudu alegou que Daronco não cumpriu a regra nos dois lances citados, Moisés disse que o time estava preparado para ter problemas com a arbitragem, pois segundo ele em Itaquera, "na dúvida, segue (o jogo)", enquanto no Allianz Parque, em lances assim a partida é interrompida.