Ainda não foi desta vez.
Fora de casa, mais descansado do que o Luverdense, o Inter repetiu as fracas atuações, empatou em 2 a 2 e segue na ponta da tabela, mas ainda longe de ser um time que mereça elogios.
Agora, mais uma vez, tudo se transfere para o Beira-Rio, contra o Vila Nova, no sábado, quando a vitória pode dar ao Colorado a tão esperada tranquilidade da classificação.
GOLEADOR – Não é só na defesa. Além da necessidade inadiável de buscar laterais e um zagueiro confiável, tipo xerife, o Inter não pode deixar de pensar na contratação de um goleador.
Verdade que Leandro Damião tem dado uma resposta positiva, mas não é menos verdade que, na ausência do seu jogador mais adiantado, o Colorado sofre para marcar gols, perde poder de fogo e acaba esbarrando em jogos teoricamente tranquilos.
MADURO – Futebol é momento. Ninguém discute que Fernandinho deu contribuição, mas caiu de produção já faz algum tempo e, apesar de seguir em alta com Renato, deu chance para o azar.
Pelo que mostrou contra o Flamengo, com dois gols e participação quase perfeita, Everton somou pontos preciosos e passa a ser uma boa opção para a decisão da Libertadores.
ENCRENCA – Segue enroscado. Faltando seis rodadas para o fim da festa, dá para dizer que o Atlético-GO já dançou com a mais feia e outros seis – Chapecoense, Coritiba, Sport, Vitória, Ponte Preta e Avaí – estão metidos num baile que ninguém sabe como vai acabar.
Certo mesmo é que o quase sempre ameaçado São Paulo salvou a vida da fogueira.
OBJETIVO – Missão cumprida. Contratado para botar ordem na casa, o técnico Paulo César Carpegiani fez a sua parte. Depois de dar a impressão de que era candidato à queda, o Bahia entrou nos trilhos e, mesmo sem ter os 45 pontos, vai escapar da bronca com folga.
PERGUNTINHA
Guerrero vai escapar da punição?