A temporada da NFL já caminha para a parte final. Com isso, muitos times começam a planejar o ano de 2018 — e muitos estão com os técnicos sob risco: Cleveland Browns (Hue Jackson), Chicago Bears (John Fox), New York Giants (Ben McAdoo) e Tampa Bay Buccaneers (Dirk Koetter), por exemplo.
Por isso, o Prime Time apresenta uma lista de 20 potenciais técnicos.
Josh McDaniels (coordenador ofensivo do New England Patriots)
O técnico está no cargo atual desde 2012 — é a segunda passagem, e a primeira havia sido entre 2006 e 2008. McDaniels é conhecido por ser um gênio de esquemas ofensivos, mas não conseguiu sucesso em sua experiência como head coach, no Denver Broncos, de 2009 a 2010. Mais experiente, está na mira de times para ser técnico principal há pelo menos dois anos.
Matt Patricia (coordenador defensivo do New England Patriots)
Patricia está no New England Patriots desde que ingressou em comissões técnicas na NFL, em 2004. Foi assistente ofensivo, técnico assistente de linha ofensiva, técnico de linebacker e técnico de safeties antes de assumir como coordenador defensivo em 2012. Pelo estilo, é visto como o substituto ideal quando Bill Belichick se aposentar.
Todd Haley (coordenador ofensivo do Pittsburgh Steelers)
Haley, de 50 anos, é o coordenador ofensivo de um dos ataques mais explosivos da NFL. Como Mike Tomlin tem mentalidade defensiva, Haley é o principal responsável por comandar as ações de Ben Roethlisberger, Le'Veon Bell e Antonio Brown. Ele já teve uma experiência como head coach no Kansas City Chiefs entre 2009 e 2011.
Todd Wash (coordenador defensivo do Jacksonville Jaguars)
Wash está na NFL desde 2007. Já foi técnico de linha defensiva por Tampa Bay Buccaneers e Seattle Seahawks. Está no Jaguars desde 2013, inicialmente como técnico de linha defensiva e coordenador de jogo corrido. É o coordenador defensivo desde 2016 e comanda, atualmente, a melhor defesa da liga.
Matt Nagy (coordenador ofensivo do Kansas City Chiefs)
Nagy ainda é jovem. O treinador tem 39 anos e está na NFL desde 2008, com passagens por Eagles e Chiefs — de 2013 a 2015 como técnico de quarterbacks e desde 2016 como coordenador ofensivo. No início desta temporada, ganhou notoriedade com um sistema ofensivo que lembrava as estratégias do futebol americano universitário, mas o time caiu de rendimento nas últimas semanas.
Frank Reich (coordenador ofensivo do Philadelphia Eagles)
Reich foi quarterback da NFL entre 1985 e 1998, com passagens por Buffalo Bills, Carolina Panthers, New York Jets e Detroit Lions. Ele é técnico desde 2008. Depois de ter sido coordenador ofensivo do San Diego Chargers entre 2014 e 2015, está na mesma função no Eagles desde 2016 — período em que se estabeleceu o surgimento e crescimento de Carson Wentz.
Jim Schwartz (coordenador defensivo do Philadelphia Eagles)
Experiente, Schwartz foi head coach do Detroit Lions entre 2009 e 2013. Já teve passagens como coordenador defensivo por Tennessee Titans (2001-2008), Buffalo Bills (2014) e Philadelphia Eagles (desde 2016). Apesar de um aproveitamento de apenas 36,3% como head coach, pode ganhar uma nova chance pelo bom desempenho no Eagles.
Pat Shurmur (coordenador ofensivo do Minnesota Vikings)
Shurmur, de 52 anos, já foi head coach do Cleveland Browns em 2011 e 2012. Também teve uma passagem como head coach interino do Philadelphia Eagles no fim de 2015. Especialista em ataques, conduz um sistema do Minnesota Vikings que deu certo com Sam Bradford e Case Keenum, mesmo sofrendo com várias lesões ao redor da unidade.
George Edwards (coordenador defensivo do Minnesota Vikings)
O treinador de 52 anos nunca foi head coach na carreira, em nenhum nível. No entanto, está na NFL desde 1998 e é experiente. Atualmente, comanda uma das defesas mais agressivas e eficientes da liga.
Jim Bob Cooter (coordenador ofensivo do Detroit Lions)
Cooter, de apenas 33 anos, está na liga desde 2009. Depois de funções menores, assumiu como coordenador ofensivo do Lions no meio de 2015 e foi responsável por um crescimento sensível no rendimento de Matthew Stafford. Seria uma aposta no estilo que o Los Angeles Rams fez com Sean McVay.
Mike Shula (coordenador ofensivo do Carolina Panthers)
Mike é filho de Don Shula, técnico bicampeão do Super Bowl com o Miami Dolphins na década de 1970. O coordenador está no Carolina Panthers desde 2011, e no cargo atual desde 2013. Já teve uma experiência como head coach na Universidade de Alabama entre 2003 e 2006.
Mike Vrabel (coordenador defensivo do Houston Texans)
Vrabel não deixa de ter o DNA de Bill Belichick. Apesar de nunca ter treinado no New England Patriots, jogou no time entre 2001 e 2008. Como treinador, está na NFL desde 2014, primeiro como técnico de linebackers. Foi promovido a coordenador defensivo em 2017 e tinha um bom desempenho até o time sofrer com lesões.
Steve Spagnuolo (coordenador defensivo do New York Giants)
Spagnuolo perdeu créditos com o desempenho horrível do New York Giants nesta temporada, mas muito se deveu aos problemas de vestiário. Por isso, o ex-head coach do St. Louis Rams (2009-2011) foi cotado até mesmo para assumir o time interinamente caso Ben McAdoo fosse demitido. Foi campeão do Super Bowl 42, depois da temporada 2007, na primeira passagem como coordenador defensivo do Giants.
Dave Toub (coordenador de times especiais do Kansas City Chiefs)
Técnicos de times especiais geralmente não são cotados para o cargo de head coach, mas Dave Toub fez entrevistas pelos rivais Denver Broncos e Los Angeles Chargers antes da temporada passada. Ele teve experiências como preparador físico e técnico de linha defensiva no futebol americano universitário. Trabalha como técnico de times especiais na NFL desde 2001, com passagens por Philadelphia Eagles, Chicago Bears e, desde 2013, no Kansas City Chiefs.
Byron Leftwich (técnico de quarterbacks do Arizona Cardinals)
É muito pouco provável que Byron Leftwich tenha uma chance como head coach já em 2018, porque ele está em seu primeiro ano como treinador na NFL. Visto como um potencial talento para a função, foi aproveitado para chamar jogadas do Arizona Cardinals durante a pré-temporada. Como jogador, atuou na NFL de 2003 a 2012, com passagens por Jacksonville Jaguars, Atlanta Falcons, Pittsburgh Steelers e Tampa Bay Buccaneers. É mais provável que ele ainda receba uma oportunidade como coordenador ofensivo nos próximos anos.
Jim Harbaugh (técnico da Universidade de Michigan)
Harbaugh foi head coach do San Francisco 49ers de 2011 a 2014 com um relativo sucesso — conduziu boas campanhas e chegou a levar o time ao Super Bowl 46, quando perdeu para o Baltimore Ravens do irmão John. Ele está desde 2015 na Universidade de Michigan, mas crescem os rumores de que ele pode estar disposto a voltar à NFL na próxima temporada se tiver uma boa oportunidade.
Nick Saban (técnico da Universidade de Alabama)
Saban, de 66 anos, é um dos técnicos mais importantes da história do futebol americano universitário. Nas passagens por LSU e Alabama (onde está desde 2007), já conquistou cinco títulos nacionais. Uma nova chance na NFL poderia representar a chance de desfazer o insucesso da primeira experiência, quando foi head coach do Miami Dolphins entre 2005 e 2006. Trabalhou como coordenador defensivo de Bill Belichick no Cleveland Browns entre 1991 e 1994.
Dabo Swinney (técnico da Universidade de Clemson)
Swinney trabalhou em Alabama de 1993 a 2000. Foi para Clemson em 2003 e escalou a comissão técnica até assumir o cargo de head coach em 2009. Campeão nacional em 2016, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento de Deshaun Watson. Atualmente, comanda um dos melhores times da NCAA, mas nunca trabalhou na NFL.
Chris Petersen (técnico da Universidade de Washington)
Petersen também nunca trabalhou na NFL. É head coach na NCAA desde 2006 — primeiro em Boise State e, desde 2014, em Washington. O bom rendimento nos últimos anos pode fazê-lo entrar na mira da liga profissional.
Jon Gruden (comentarista da ESPN)
Um dos nomes mais famosos desta lista, Jon Gruden foi head coach do Oakland Raiders de 1998 a 2001 e do Tampa Bay Buccaneers de 2002 a 2008 — com direito ao título do Super Bowl 37 sobre o ex-time. Com pedigree ofensivo, virou comentarista da ESPN em maio de 2009 para trabalhar no Monday Night Football. Atualmente, ele tem contrato até 2021, mas já demonstrou interesse em voltar a treinar.