A derrota por 1 a 0 para o Santos, vice-líder do Brasileiro, aumentou para 12 pontos a distância do Palmeiras para o Corinthians, primeiro colocado. Mas Cuca diz ter ainda a mesma ambição de conquistar o título, mesmo a 12 partidas do final, como tinha ao traçar uma meta de conquistar o máximo de pontos em seis rodadas _ e já se passaram três, com duas vitórias e um revés.
_ Fizemos projeção em seis jogos. Perdemos um, mas faltam três. Se faz 15 pontos em 18, está dentro. Não jogamos toalha nenhuma. Temos de ser mais determinados ainda para buscar a vitória contra o Bahia. E o Atlético-GO nunca esteve em momento tão bom, é jogo perigosíssimo, como contra Ponte. Temos de nos preparar muito bem, pensar primeiro no jogo contra o Bahia, e trabalhar seguido para nos encaminhar em condição de pensar coisa grande _ disse Cuca, analisando os outros adversários da sequência que está por vir.
Sem especificar qualquer tipo de mini-meta em sua entrevista coletiva nesta quarta-feira, Cuca chegou a comentar que tem como ambição até ter 100% de aproveitamento nas 12 rodadas que restam. E lembrou que, em 2016, falou em título brasileiro antes mesmo de o campeonato começar, acabando como campeão.
_ É errado pegar e falar que vai vencer os 12, mas não é errado ter essa ambição. Se falamos no ano passado que seríamos campeões com 38 jogos a serem disputados e ganhamos, não vou pensar diferente. Se ganharmos 12, chegaremos a 79 pontos. Não penso que não vou ganhar um jogo, sempre penso em ganhar. Foi um pecado não ter vencido no sábado, todos estariam falando em retrovisor, que estamos chegando. Mas não posso ter perdido, mesmo com rendimento bom, e achar que tenho que tirar quatro - afirmou.
Para manter acesa a esperança de título, o técnico já convocou a torcida para a partida do dia 12, contra o Bahia, no Pacaembu. Mesmo entendendo a frustração pela derrota para o Santos, no sábado, Cuca quer apoio total dos palmeirenses no estádio _ o Allianz Parque está fechado para shows.
_ Precisamos do apoio do torcedor. É difícil falar isso em uma hora dessas, mas precisamos. Geralmente, quando se perde clássico, vem pressão grande, mas é isso que não precisamos. Jogadores têm dado o máximo, não vai faltar, mas precisamos do apoio no Pacaembu para vencermos, como foi contra o Coritiba, na última vez em que jogamos lá.