O clássico entre Juventude e Inter neste sábado, às 16h30min, no Estádio Alfredo Jaconi, vai um pouco além de só mais um jogo da Série B. Primeiro, justamente por ser um clássico e uma rivalidade forte entre Interior e Capital. Segundo, porque o time alviverde quer voltar a sonhar com o G-4 e precisa vencer para se reaproximar. Terceiro, é para o atacante Ramon. Ele quer se reafirmar entre os titulares.
O jogador de 26 anos foi titular durante boa parte da competição, mas acabou caindo de produção e foi para o banco. Desde a 16ª rodada, ele iniciou apenas duas partidas entre os 11. Por isso, a oportunidade que está recebendo é um ânimo a mais para o atacante, que se diz incomodado com a reserva e também os apenas três gols marcados com a camisa do Ju.
– Me incomoda um pouco fazer menos gols que em outras temporadas, e nessas últimas partidas ter atuado um pouco menos. Eu respeito. É a opção do Gilmar e a qualidade dos nossos companheiros. Tentei dar o meu melhor quando entrava e nos treinamentos para quando a oportunidade voltasse a cair na minha mão, eu estivesse pronto. Sorte a minha em ser um duelo grande, um clássico estadual, casa cheia e jogo de seis pontos. Estou muito feliz e muito motivado – destaca o atacante.
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Para ajudar a mudar essa fase, ele ainda deve jogar em local onde se sente mais à vontade. Com a possibilidade de alteração no esquema, do 4-2-3-1 para o 4-4-2, a tendência é que Ramon jogue como um segundo atacante e mais próximo ao gol. Diferentemente da forma como vinha atuando nas demais partidas. Na função de extrema, ele entra menos na área e tem a função de marcar o lateral adversário.
– O Gilmar (Dal Pozzo, treinador) treinou algumas situações diferentes, mais de uma formação. Na outra ocasião, eu vinha jogando como extrema. Sinceramente, me sinto mais confortável jogando mais próximo do gol. Mas isso não impede de ter de jogar pela extrema – opina o atacante.
Em meio a tudo isso, o que menos falta é motivação. Clássicos pedem isso, o ânimo de Ramon requer isso e o fato da pausa na tabela por duas semanas criam este clima diferente.
– Acho que se amanhã fosse contra o Criciúma, a motivação seria a mesma. Está todo mundo louco para jogar, porque estávamos jogando duas partidas por semana e agora ficamos 15 dias sem. Coincidiu de ser o Inter, um clássico. Todos estão motivados e esperando a hora do jogo – alerta Ramon.