A NBA tem o mesmo número de times desde 2004, quando o Charlotte Bobcats (atual Charlotte Hornets) ingressou na liga. Este será, portanto, o maior período da história da liga sem mudança no número de franquias. Mas, aos poucos, o cenário começa a se ajustar para uma expansão. Recentemente, o comissário Adam Silver admitiu que Seattle está nos planos da NBA.
– É inevitável que em algum momento, nós comecemos a analisar o crescimento no número de franquias, como sempre foi feito na liga, e Seattle sem dúvidas vai estar em uma pequena lista de cidades que analisaremos – garantiu o chefão da liga, em entrevista ao Players' Tribune.
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Seattle teve o Supersonics de 1967 a 2008, quando o time foi movido e se tornou o Oklahoma City Thunder. Outra cidade que já teve franquia e está novamente nos planos é Vancouver, no Canadá – que teve o Grizzlies de 1995 a 2001, quando a equipe se mudou para Memphis.
O Prime Time analisa as cinco cidades que têm chances reais de receber a NBA nos próximos anos.
1. Seattle (Washington)
Se a NBA passar por um processo de expansão, é inimaginável que Seattle não estará nele. Já há um mercado forte na região, há um projeto de renovação da KeyArena e um público fanático pelo antigo Supersonics. O maior problema é que Chris Hansen, principal empresário disposto a levar a NBA à cidade, não é bem visto pelos donos das franquias. E Steve Ballmer, que chegou a ensaiar uma parceria com Hansen, comprou o Los Angeles Clippers em 2014.
2. Vancouver (Canadá)
A NBA não deu certo em Vancouver porque, entre o fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, uma desvalorização do dólar canadense e outras dificuldades comerciais inviabilizaram a franquia, que foi movida para o Tennessee. Atualmente, a economia canadense está mais forte. Apesar do Toronto Raptors ter assumido a identidade de "time do Canadá", a parte oeste do país ainda é um mercado consistente.
3. Louisville (Kentucky)
O estado do Kentucky é fanático por basquete. A cidade de Louisville já teve equipes profissionais – como o Kentucky Colonels, que era da ABA, mas não se juntou à NBA na fusão das ligas em 1976. O principal problema para a região é que o mercado local é dominado pelos esportes universitários.
4. Cidade do México (México)
A capital mexicana é uma das maiores cidades do mundo e é um mercado ainda inexplorado pelas ligas profissionais americanas. Um time da NBA reuniria o público local e também aproximaria os latinos que moram nos Estados Unidos. O lado negativo é que muitos jogadores poderiam ser resistentes a morar no México.
5. Las Vegas (Nevada)
A cidade de Las Vegas é um mercado interessante, cheio de oportunidades e com uma nova arena. Mas, além de ser uma incógnita para franquias esportivas, acabou de receber dois times: o Vegas Golden Knights, da NHL – com quem um eventual time da NBA dividiria a T-Mobile Arena – e o Raiders, da NFL, que deixa Oakland.
*ZHESPORTES