Nosso tradicional rival, o Internacional, é um clube reconhecidamente poderoso e de grandeza inegável. Além de forte apelo popular, é detentor de inúmeros títulos de muita expressão, como por exemplo o mundial Fifa, entre outros menos votados. Óbvio e desnecessário dizer que, como gremista, sou adversário.
Mas, brincadeiras à parte, tenho muito respeito pela grandeza colorada. Há um dito popular que Grêmio e Inter precisam reciprocamente um do outro para demonstrarem sempre suas grandezas. Mas, no momento atual, Grêmio e Inter não rivalizam mais como antigamente. Enquanto o Tricolor é vice-líder da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, classificado para as quartas de final da Libertadores, disputando vaga para a decisão da Copa do Brasil, o Inter pena na vice-liderança da Segunda Divisão.
A gangorra parece que está avariada porque nunca um lado esteve tão distante do outro. Claro que na flauta saudável do futebol, nós, gremistas, estamos numa situação privilegiada. Mas já houve situação contrária e sofremos muito.
Euforia total
No entanto, se por um lado o torcedor gremista aproveita o bom momento, e o rival sofre com o mau momento, confesso que tenho sentido falta de um Gre-Nal pelo Brasileirão. A propósito, referindo a competições nacionais, ontem completou aniversário a conquista do bicampeonato da Copa do Brasil pelo Grêmio, em 1994. Hoje, o Tricolor já é penta e luta pelo hexa. A torcida vive momentos de euforia total com sua equipe.